A foto mostra a bela Jane Fonda num momento em 1963. Lady Jayne Seymour Fonda, eis o seu nome de batismo, é filha de Henry Fonda com uma socielite francesa. Acompanhei a sua carrreira passo a passo e, agora, desaparecida das telas, constato, estupefato, que ela já tem 72 anos (nasceu em 1937). O tempo é implacável" Como fazer deter o seu voo?
4 comentários:
Das mais belas e charmosas que já passaram pelas telas.
Um brinde à beleza de Jane...
Não apenas bela, mas das maiores atrizes americanas de todos os tempos. Sua atuação em A Noite dos Desesperados é genial, das melhores já vistas, mas ela ainda conseguiu bater a si mesma no ano seguinte, em Klute, com sua prostituta dura, agressiva, e autoconfiante. É uma atuação 100% destemida, sem nenhuma concessão ao público ou vontade de provocar empatia, e seu melhor momento na tela, acho.
Ainda estudante secundário, ginasiano, conheci Jane Fonda pela primeira vez em 'Dívida de sangue' ('Cat Ballou', 1965), de Elliot Silvestern, western paródico, que tinha uma grande presença cênica de Lee Marvin em dois papéis, um dos quais de um bêbado. Quem é esta garota tão bela? perguntei a meus botões. Que me disseram: "É a filha do grande Henry Fonda" Depois, sem ordem cronológia, vi 'Jaula amorosa' ('Les félins'), de René Clement, que ela fez na França, com Alain Delon, 'Um domingo em Nova York' ('Sunday in New York'), uma "comediota", "Caçada humana" ('The chase'), de Arthur Penn, com Marlon Brando (inesquecível a surra que toma numa delegacia), 'Hurry Sundown', de Otto Preminger, entre outros. Fonda se casa com Roger Vadim e faz, com ele, vários filmes, sendo o mais notório 'Barbarella' e, também, entre outros, 'Histórias extraordinárias', baseado em contos de Poe, filme em 3 episódios, sendo que os outros dois são dirigidos por Fellini e Louis Malle. Na volta, com Sidney Pollack, trabalha no extraordinário 'A noite dos desesperados' ("They Shoot Horses, Don't They?), 'Klute', de Alan J. Pakula (realmente, Saymon, você tem razão: são 'performances' inexcedíveis). E mais e mais. Gosto muito de 'The morning after' ('A manhã seguinte'), com Jeff Bridges, e dirigida pelo grande Sidney Lumet.
Vi, muitos anos depois, "A vida íntima de quatro mulheres" ("The Chapman Report, 1962), que fez com George Cukor, e Period of Adjustment, de George Roy Hill, cineasta, hoje, na vala comum do esquecimento, mas inesquecível em 'Positivamente Millie', 'Matadouro 5', 'Butch Cassidy', 'Golpe de mestre'.
Bela, uma grande atriz e também engajada politicamente. E está um senhora bonita na beleza que também é possível na maturidade.
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