O blog, pelo menos no meu caso, não é uma coluna de crítica cinematográfica. Procedo de maneira diferente quando comento um filme no meu espaço em jornal ou, mesmo, na parte que me cabe do site Coisa de Cinema, onde rabisco algumas bobagens. O blog, para mim, é uma espécie assim de espaço para conversação sobre filmes que vejo, sobre cinema em geral. Excetuando-se postagens anteriores que tinham o intuito didático de um curso preliminar de cinema, uma introdução, bem entendido, o que faço aqui é conversar, ressaltar alguns pontos num determinado filme, alguma curiosidade, elogiar um cineasta pouco promovido, desbancar outros, se for o caso. Sempre, porém, com honestidade e com sinceridade. Posso também, se assim o quiser, falar de minha unha encravada, que tanto me atormenta.
Há blogs e blogs, assim como há site e sites. Não gostaria de ficar citando porque o risco de omissões é enorme. Mas, por exemplo, exceção se faça a um cedeefismo de alguns colunistas, o site da revista eletrônica Contracampo é um site a respeitar pela seriedade, pela excelência de alguns textos, pelo amor ao cinema que se revela transbordante, e, principalmente, porque tem um propósito de refletir sobre a natureza da arte do filme. Aliás, a revista foi eleita como o melhor site da internet no concurso feito por Reichenbach em janeiro de 2005. Já o blog é outra coisa, embora quem assim o queira pode transformá-lo numa página de críticas, como faz, e bem, Marcelo Miranda com o seu Impressões cinéfilas, ou Filipe Furtado em Anotações de um cinéfilo. A página de Reichenbach, sobre ser de imprescindível leitura, tem características próprias, podendo ser considerado não um site mas um reduto no qual o Comodoro aplica seus conhecimentos impressionantes de cinema. Impressiona-me a erudição do realizador de Liliam M. Poderia, então, dizer que o Reduto do Comodoro é um primus inter pares, desculpando-me, aqui, pelo latinório. Mas não é pedantismo - nunca foi pedante, mas há expressões que nunca ficam tão bem em português.
Meu blog sofre da deficiência da atualização. Também não tem o objetivo de acompanhar os lançamentos, os filmes novos que por aí circulam. Falo do que quero. Dos filmes que assisto em DVD e, vez por outra, de algum que me tenha fascinado pelo circuito. A falar a verdade, não tenho mais a animação, o entusiasmo, a emoção, de antigamente, quando era cinéfilo impertinente. O cinema contemporâneo, pelo menos o que se encontra no circuito comercial, é um lixo, como disse numa entrevista publicada no Coisa de Cinema. Há as cinematografias exóticas, a iraniana, a coreana, a chinesa. Nesse particular, os contracampistas são um pouco exagerados em relação a certos cineastas, principalmente os mais asiáticos. Se os jovens do Cahiers du Cinema foram chamados de jovens turcos, não seria descabido dizer que os contracampistas estão coreanos demais. Jovens coreanos, portanto. Sem lhes tirar o mérito, o conhecimento, e a paciência.
Agora, com licença, pois sexta, dia da amarela. E um porre tem, neste caso, tudo a ver. Para esquecer que existe um cineasta como Sam Mendes, que já ganhou Oscar enquanto Scorsese nunca viu a cor da estatueta - por sinal amarela como o chopinho amigo.
Há blogs e blogs, assim como há site e sites. Não gostaria de ficar citando porque o risco de omissões é enorme. Mas, por exemplo, exceção se faça a um cedeefismo de alguns colunistas, o site da revista eletrônica Contracampo é um site a respeitar pela seriedade, pela excelência de alguns textos, pelo amor ao cinema que se revela transbordante, e, principalmente, porque tem um propósito de refletir sobre a natureza da arte do filme. Aliás, a revista foi eleita como o melhor site da internet no concurso feito por Reichenbach em janeiro de 2005. Já o blog é outra coisa, embora quem assim o queira pode transformá-lo numa página de críticas, como faz, e bem, Marcelo Miranda com o seu Impressões cinéfilas, ou Filipe Furtado em Anotações de um cinéfilo. A página de Reichenbach, sobre ser de imprescindível leitura, tem características próprias, podendo ser considerado não um site mas um reduto no qual o Comodoro aplica seus conhecimentos impressionantes de cinema. Impressiona-me a erudição do realizador de Liliam M. Poderia, então, dizer que o Reduto do Comodoro é um primus inter pares, desculpando-me, aqui, pelo latinório. Mas não é pedantismo - nunca foi pedante, mas há expressões que nunca ficam tão bem em português.
Meu blog sofre da deficiência da atualização. Também não tem o objetivo de acompanhar os lançamentos, os filmes novos que por aí circulam. Falo do que quero. Dos filmes que assisto em DVD e, vez por outra, de algum que me tenha fascinado pelo circuito. A falar a verdade, não tenho mais a animação, o entusiasmo, a emoção, de antigamente, quando era cinéfilo impertinente. O cinema contemporâneo, pelo menos o que se encontra no circuito comercial, é um lixo, como disse numa entrevista publicada no Coisa de Cinema. Há as cinematografias exóticas, a iraniana, a coreana, a chinesa. Nesse particular, os contracampistas são um pouco exagerados em relação a certos cineastas, principalmente os mais asiáticos. Se os jovens do Cahiers du Cinema foram chamados de jovens turcos, não seria descabido dizer que os contracampistas estão coreanos demais. Jovens coreanos, portanto. Sem lhes tirar o mérito, o conhecimento, e a paciência.
Agora, com licença, pois sexta, dia da amarela. E um porre tem, neste caso, tudo a ver. Para esquecer que existe um cineasta como Sam Mendes, que já ganhou Oscar enquanto Scorsese nunca viu a cor da estatueta - por sinal amarela como o chopinho amigo.