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01 maio 2007

Revisão oportuna




Revi, após 32 anos, Um estranho no ninho (One Flew Over the Cuckoo's Nest, 1975), de Milos Forman, que vi pela primeira vez no seu lançamento, e, novamente, repetindo-me, o assombro pelo tempo que passa. Para mim, Um estranho no ninho parece foi visto ontem, e a constatação da passagem do tempo impressiona. É o filme que deu o Oscar a Jack Nicholson, que o recebeu tomando champagne no sapato alto de Louise Fletcher (a enfermeira, que também ganhou a estatueta como melhor atriz do ano). Nesta época, Nicholson participaria de Chinatown, grande trabalho de Polanski que deu início à revisão do film noir que tem, anos depois, seu ponto alto em Corpos ardentes, de Lawrence Kasdan (que, por sinal, desapareceu), com William Hurt e Kathleen Turner, um dos momentos fundamentais, assim acho, do cinema da década de 80 (assim por alto pensei em O touro indomável, de Martin Scorsese, e em Era uma vez na América, de Sergio Leone). O que achei interessante nessa revisão de One Flew Over the Cuckoo's Nest foi ver profissionais do cinema que se tornariam conhecidos, mas, naquele período, eram totalmente desconhecidos, como Danny DeVito, Scatman Crothers, Brad Dourif. Crothers já era na ocasião um veterano (engraxa os sapatos de Jerry Lewis em O otário/The patsy, 1964, a obra-prima do comediante). Tenho a impressão, revendo Um estranho no ninho, que Stanley Kubrick em O iluminado (The shining) se inspirou muito no filme de Forman, principalmente na formulação do cast (Jack Nicholson e Scatman Crothers).

3 comentários:

Jonga Olivieri disse...

Realmente um filme que o tempo não engoliu...

Anônimo disse...

mestre setaro. vc se enganou: o termo "intequituais" que franciel usou no blog dele não é uma criação dele. longe disso. esta palavra "intelequituais" já vem sendo usada há mais de 3 anos por reinaldo azevedo para alfinetar os "intelequituais" q apoiam o lullo-petismo. fiz esse comentário lá no blog de franciel, mas ele, claro, não o disponibilizou. ele prefere se passar como pai do termo "intelequituais" o q não é verdade. aliás, franciel, lullo-petista até a medula, ODEIA reinaldo azevedo, mas para roubar o termo criado por azevedo ele rouba e o mestre setaro o elogia e franciel dá uma de joão sem braço e ainda quer tirar onda q foi ele (franciel) q criou. toma vergonha franciel menino do interior. a mentira tem perna curta

André Setaro disse...

Destes, rio-me; dos outros, sorrio-me.