Ouvir suas partituras é entrar no mais puro êxtase estético, é sair do rés-do-chão, elevar-se, afirmar-se, e suas músicas podem ser consideradas como afirmações da superioridade do homem, que sai de sua abjeta condição humana para alcançar um patamar superior. Não sei mais definir o que se pode sentir ouvindo as partituras de um gênio chamado Ennio Morricone, que ganhou, neste ano, um Oscar especial pela sua grande contribuição ao cinema. Tantos os filmes, tantas as maravilhas, que fica difícil a citação, deste ou daquele sem cair em omissão. E o pior é que o gênio, ano que vem, completa 80 anos.
Um comentário:
Morricone, gênio, está no Rio, e, para uma platéia que o aplaudiu de pé durante vários minutos, deu um concerto magistral. No Estadão de hoje (07.05), há uma excelente entrevista com ele feita por Merten. Aqui em Salvador, não pude ir ouvir/ver Morricone. Pagaria o que fosse.
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