Enquanto o Festival de Cannes está a fazer seus sessent'anos, fico a pensar, aqui, no meu canto, em Brigitte Bardot, que foi, para mim, o maior mito sexual que o cinema já teve. Vi, recentemente, uma imagem de BB com ela toda enrugada, marcada cruelmente pelo tempo. O lançamento de E Deus criou a mulher (Et Dieu créa la femme), de Roger Vadim, aqui em Salvador, na década de 50, constitui-se num escândalo, principalmente pelo plano no qual ela, esplendorosa, aparece 'secando ao sol', de bruços, sob o olhar delirante de Curd Jurgens. Ficava, adolescente, com inveja de Vadim, principalmente quando soube que ele 'papou', além de BB, Annette Stroyberg, que já foi considerado como 'o mais belo animal humano' - que trabalhou com o marido de ocasião em Ligações perigosas e Rosas de sangue, Catherine Deneuve, e Jane Fonda, sim, esta mesma, que depois viria a se tornar Hanói Jane. O Croisette está iluminado para receber os astros e as estrelas, a reviver todo um delírio de beleza.
2 comentários:
Brigitte entrou naquela de "naturalismo". Nunca fez uma plástica e envelheceu como manda a natureza.
Mas a imagem de sua femilidade permanecerá imortal.
Uma das mais belas mulheres que o cinema já exibiu.
Se a cara dela anda enrugada desse jeito, imagina como ficou o fiofó!
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