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26 abril 2007

Finda a "quarentena"...


Os dias passam, mas ainda sinto o impacto dos filmes dos irmãos Paolo e Vittorio Taviani que pude rever graças ao DVD. Já pensaram se não existisse o DVD ou, mesmo, a tão mal amada fita magnética (atualmente não se encontra ninguém que queira saber de vídeo - eu conservo o meu aparelho Panasonic e minhas fitas, ainda que a possibilidade do mofo)?. Revi, como já disse aqui, Aconteceu na primavera (Fiorile), Noites com sol (Il sole anche di notte), As afinidades eletivas (Le affinità eletive), este último com a talentosa Isabelle Huppert, atriz francesa. Os três filmes me determinaram uma interrupção na visão de obras cinematográficas. Estou numa espécie assim de quarentena estética, se isso é possível. A vida, no entanto, continua, e minha rotina diária de um DVD por dia tem que continuar. Decidi que a quarentena acaba hoje e vou à locadora procurar os disquinhos que me encantam. Antes, porém, vou rever um excelente filme de Vincente Minnelli, que, baixado da internet por um amigo gentil, vi no computador e, agora, graças a uma alma caridosa que o passou do CD para o DVD, posso vê-lo com mais amplitude, já não que na tela grande do cinema é utopia e sonho impossível. Trata-se de Deus sabe quanto amei (Some came running, 1958), de Vincente Minnelli, com Frank Sinatra, Dean Martin, Shirley MacLaine, Arthur Kennedy, entre outros notáveis. O título em português é meio idiota e faz supor um melodrama banal. Traduzido seria, mais ou menos, como uma torrente.

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