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25 setembro 2006

Family Plot

Trama macabra (Family plot, 1976), último filme de Alfred Hitchcock, ainda que não uma obra na mesma platitude de seu período áureo, é um espetáculo atraente e divertido que não foi devidamente apreciado quando do seu lançamento. Há, inclusive, uma introdução de personagem que pode ser considerada uma mais belas do cinema: quando Karen Black aparece pela primeira vez. A magia e a varinha de condão do realizador se fazem presentes: Bruce Dern freia violentamente o seu carro para dar lugar à passagem de Black, que, deslumbrante, de óculos escuros, peruca loura, surge em cena. O roteiro é de um especialista: Ernest Lehman, o mesmo de Intriga internacional (North by northwest, 1959), uma das obras-primas do mestre. E a partitura do ainda novato John Williams é deslumbrante e atende às solicitações da trama. Um filme para rever e que se encontra em boa cópia em DVD. Notável a interpretação de Barbara Harris.

8 comentários:

Anônimo disse...

Não é o melhor filme de Hitchcock, mas é um grande filme. Assisti recentemente no Corujão. Andou rolando um comentário na época em que ele dirigia o filme O Intérprete que o Sidney Pollack queria fazer um remake 9depois abafaram a história e ninguém mais tocou no assunto). Poderia ser uma refilmagem interessante se bem cuidada e nas mãos do diretor certo. Abraços do crítico da caverna cinematográfica.

Anônimo disse...

Gosto bastante do filme e, em especial, da piscada de olho na cena final.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Setaro, espero que desconsidere este último comentário, já que eu não o escrevi. Deve ter sido algum covarde e engraçadinho, com senso de humor acima da merdia, que usou minha assinatura. coisas da Web, democrática por natureza, que reúne bons e maus internautas. Peço desculpas pela falta de educação das pessoas que carecem desta virtude. Inté mais.

Anônimo disse...
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André Setaro disse...

Sou obrigado a ativar a verificação das palavras, a considerar as bobajadas escritas aqui nos comentários.

Anônimo disse...

Pondé, aquele que assina inté, e que se admite melhor que a ralé, mas nao passa de um lé-com-cré.

José Varregoso disse...

O último filme de Hitchcock é desinteressante se o formos comparar com obras-primas como "Vertigo" ou "Psico". Mas tem humor, é muito irónico e brincalhão. Desiludiu-me muito quando o vi pela primeira vez. Mas acho que vou gostando mais dele com o passar do tempo.