Realmente Glauber elevou o nome do cinema brasileiro no exterior, pena que seus filmes são tão undergrounds que não conseguiam agradar ao grande público. Abraços.
O que fica mais evidente neste depoimento de Scorsese é o choque entre culturas; a clássica e a neobarroca, extremamente anárquica de um terceiro mundo caótico e nada linear representada pela narrativa de Glauber Rocha neste épico grandioso que é “O Dragão da Maldade...”, obra prima da cinematografia mundial num período (como diz o próprio Scorsese) riquíssimo em produtividade e genialidade expressivas. Nota-se o desbunde de um diretor sensível defrontando-se com uma das mais impressionates realizações de todos os tempos, pois, quando digo que é um “épico”, não é à toa. “O Dragão...” constitui-se numa obra inquestionavelmente inovadora... Tão inovadora e revolucionária que na época foi mal compreendida e questionada por muitos que hoje a aceitam de forma unânime. Fico feliz em saber que Scorsese a “comprou” de imediato, tornado-se um fã incondicional do filme de Glauber em todos os seus detalhes e sutilezas.
Concordo plenamente, Hulot, pois não é qualquer cineasta que pode ser admirado por um realizador do nível de Martin Scorsese. Aliás, a bem da verdade, Glauber é mais admirado no exterior do que no Brasil.
4 comentários:
Quem diria...apesar que
O Falcão Maltês
Realmente Glauber elevou o nome do cinema brasileiro no exterior, pena que seus filmes são tão undergrounds que não conseguiam agradar ao grande público. Abraços.
O que fica mais evidente neste depoimento de Scorsese é o choque entre culturas; a clássica e a neobarroca, extremamente anárquica de um terceiro mundo caótico e nada linear representada pela narrativa de Glauber Rocha neste épico grandioso que é “O Dragão da Maldade...”, obra prima da cinematografia mundial num período (como diz o próprio Scorsese) riquíssimo em produtividade e genialidade expressivas.
Nota-se o desbunde de um diretor sensível defrontando-se com uma das mais impressionates realizações de todos os tempos, pois, quando digo que é um “épico”, não é à toa. “O Dragão...” constitui-se numa obra inquestionavelmente inovadora... Tão inovadora e revolucionária que na época foi mal compreendida e questionada por muitos que hoje a aceitam de forma unânime.
Fico feliz em saber que Scorsese a “comprou” de imediato, tornado-se um fã incondicional do filme de Glauber em todos os seus detalhes e sutilezas.
Concordo plenamente, Hulot, pois não é qualquer cineasta que pode ser admirado por um realizador do nível de Martin Scorsese. Aliás, a bem da verdade, Glauber é mais admirado no exterior do que no Brasil.
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