Ainda que seja uma unanimidade a preferência por Cantando na chuva (Singin'in the rain, 1952), de Stanley Donen e Gene Kelly, como o maior musical de todos os tempos, que gosto muitíssimo, o melhor filmusical para mim, no entanto, continua sendo A roda da fortuna (The band wagon, 1953), de Vincente Minnelli, o estilista admirável que recentemente teve uma retrospectiva no eixo Rio-São Paulo. Com o gênero já em decadência, o filme minnelliano reflete a desilusão dos profissionais do ramo. Como uma premonição do que viria a acontecer. Tanto é que, segundo os especialistas, o último grande musical da Metro é Gigi (1958), do mesmo Minnelli. Vejam o vídeo e reparem a excelência do número com Fred Astaire e Cyd Charisse. O cinema nunca mais fez algo parecido.
3 comentários:
Olha, primo, é páreo duro! Putzgrila...
Mas estou querendo rever alguns Minnellis agora na mostra do CCBB como "O pirata" e com certeza vou incluí-lo na lista.
Aliás hoje assisti "Asas do desejo" de Win Wenders e disse pra mim msemo: "Seu escroto, você ainda não havia visto esta maravilha!".
Bom, nem todo mundo pode ser André Setaro nem Walter da Silveira na vida...
Falar em Bahia, amanhã estarei postando um comentário sobre "Memorial da ilha".
Como se dizia em propaanda antiga: "NÃO PERCA!". Geralmente dentro de um 'splash' (aquela explosãozinha) que um amigo meu chamava de "bosta de vaca" porque parecia mesmo uma quando se espatifa no chão... hehehe!
Eu fico com "Sinfonia de Paris", de Minnelli. É soberbo.
Cumprimentos cinéfilos
O Falcão Maltês
"Não Perca!" - comum nos cartazes daquela época.
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