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08 dezembro 2010

16 anos sem Tom Jobim

No dia 8 de dezembro de 1994, morria em New York, o maestro Antonio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim, mais conhecido como Tom Jobim, aos 66 anos de idade (nasceu em 1927). A mídia praticamente se omitiu ao não lembrá-lo, preocupada com os 40 anos do falecimento de John Lennon (um grande homem, um grande músico). Jobim, no entanto, pode ser considerado o maior compositor brasileiro, e, não seria exagero afirmar, um dos maiores da história da música no século passado. Fica aqui o registro, a lembrança e a saudade já no ocaso do dia 8. Estamos, esta a verdade, há 16 anos sem Tom Jobim.

O maestro, que tinha um apartamento em New York, estava nesta cidade para fazer uma cirurgia a fim de proceder a uma  retirada de nódulos na próstata. Findo o procedimento, exitoso, um coágulo, porém, determinou-lhe a morte, que, subindo às coronárias, fulminou-o.

6 comentários:

Anônimo disse...

maior compositor brasileiro é Villa Lobos, ídolo de Jobim. e o Hermeto não fica atrás deles não... Miles Davis disse que ele era o músico mais fantástico do mundo.

Jonga Olivieri disse...

O Grande Maestro Tom Jobim só deixou saudades. Muitas saudades do seu humor, de seus pileques pelos bares do Rio. Quantas vezes cruzei com ele nas noites da vida!
Mas principlamente pela sua obra, esta imortal, certamente, mas bruscamente interrompida...

André Setaro disse...

Uma vez, a tomar chopes no Veloso, em Ipanema, barzinho carioca no qual Tom e Vinicius, diz a lenda, compuseram 'Garota de Ipanema', circa 1971, vi, sentado ao lado, sozinho, Tom Jobim, mas não tive coragem de falar com ele. Naquela época, cada chope (ou chopp) pedido era acompanhado de uma bolacha de papelão redonda para facilitar a contagem final. Na mesa de Tom, havia um monte de bolachas, sinal de que tinha já sorvido muitas tulipas. Lá pelas tantas, perguntei ao garçon se era mesmo Jobim. Ele me disse que sim, e acrescentou que estava a vir, ali, todos os dias e, geralmente, saia carregado por amigos, tão bêbado ficava.

Ainda era casado com Teresa (a da praia) e morava perto do bar. Que ficou famoso e trocou o nome para 'Garota de Ipanema'.

Jonga Olivieri disse...

Uma vez, vi Tom no Caruso, um bar do baixo Leblon, que não existe mais, e que no tempo não era baixo ainda.
Mas ele estava tão bêbado que não conseguia assinar o cheque. Quando ia fazê-lo, caia para trás e era amparado por garçons. Vários...
O Tom "entornava" com vontade. E desta folclórica figura, o carioca sente falta.
Claro que não esquecendo a obra do Maestro. Inconfundível...
Quanto ao Veloso, virou Garota de Ipanema e a Rua Montenegro foi rebatizada de Vinícius de Morais.

Jonga Olivieri disse...

Corrigindo: o bar do baixo Leblon era o Real Astória, e não Caruso. como havia citado anteriormente.

Edson Coelho disse...

Aprendi com uma namorada a apreciar Tom Jobim. Conheci o Rio esse ano e quando tocou Jobim no taxi eu olhei pela janela e a música se encaixava perfeitamente na vida la fora. E me senti emocionado, nao sei por que.

E o melhor do post é ler esses comentários sobre o Tom nos bares hehe.