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05 outubro 2010

O cisne de Tuna Espinheira

Tuna Espinheira há 28 anos, atrás (1982), quando das filmagens de O cisne também morre, abraça o grande poeta baiano Carlos Anysio Melhor. Participei, modéstia à parte, do filme como ator. Fiz um agente funerário que tinha, como hobby, e não nas horas vagas, beber formol. O cisne também morre é uma homenagem ao poeta e, mais que isso, à vida boêmia, que, se traz muitas alegrias, também é fator determinante de algumas tragédias. Tuna inspirou-se na trajetória boêmia e poética de Carlos Anysio Melhor. O elenco - e fico com receio de omissão - conta com figuras carimbadas da baianidade etílica: Solon Barreto, Fernando Rocha, Agnaldo (Siri) Azevedo, Fred Souza Castro, Angelo Roberto, entre outros.

Filmado em 16mm, O cisne também morre tem suas locações nos pontos boêmios da Bahia, quando havia um clima e uma atmosfera para a prática da boemia. Atualmente, cidade enfartada, Salvador é um celeiro de engarramentos e não permite mais o exercício do cachacismo. A garota que aparece ao lado de Anysio parece ser Lucy Bruni, jornalista atuante nos tempos contemporâneos.

2 comentários:

Allex Rocha disse...

A Bahia precisa descobrir a Bahia que foi encoberta pelos dragões das maldades. Precisamos de um Gil Vicente urgentemente aqui! Que Gregório e Glauber ressuscitem dos túmulos...E tantos outros...E tantos outros...Tuna é a nossa fina poesia, delicada, profunda, mínima e máxima explosão de raios inteligentes nas telas do Brasil. E eu repito: Acorda humanidade!

Nilson disse...

Olivieri, pra seu governo digo que o Tuna Espinheira vai lhe convidar com certa exigência que você protagonize um documetário sobre o "Velho Chico" eu serei um memorável coadjuvante. A cerveja é por minha conta.