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28 março 2007

Macarrão de linha



Com a perversa dolarização da economia, as contas mensais de um classe média brasileiro não fecham. O energúmeno do FHC detonou o processo (que se poderia dizer inicado por Collor, mas houve um homem mais nobre, Itamar Franco, que, substituindo este, deteve um pouco o processo de esfacelamento do Brasil, que, sim, foi efetuado com a garra e disposição necessárias pelo príncipe dos sociólogos). Por ser um classe média, e no intuito de melhorar meus proventos, abri uma fábrica artesanal de macarrão que, graças a Deus e a Edelzuita, está dando certo - veja a foto de um produto de minha empresa micro que, dia que passa, anda, célere, para se tornar macro. Como me sinto como empresário? Bem, muito bem. O lucro, ainda não o vi, pois, agora, tudo é investimento. Mas me vejo no futuro com um cachimbo a tomar Johnny Walker selo azul, que custa, cada garrafa, cinco mil dólares. Deus seja louvado!

2 comentários:

Jonga Olivieri disse...

Será um sucesso de vendas, e, finalmente, sua grande escalada como empresário de sucesso...

Marcelo Miranda disse...

Oi, Setaro... Finalmente to voltando aos blogs, não deixe de me visitar novamente. Você sempre foi um de meus maiores incentivadores e uma grande referência. Quanto ao macarrão, dei boas gargalhadas, rsrsrs. Boa sorte!