O cineasta baiano José Umberto descansa num intervalo das filmagens de Revoada, seu segundo longa (o primeiro: O anjo negro, 1972), que se encontra sub judice por causa do seqüestro do qual foi vítima o material filmado para ser montado à revelia de seu autor. A julgar pelas fotos, o filme é bastante violento e não recomendo a cardíacos e a pessoas nervosas, como era comum, antigamente, esta recomendação nas portas dos cinemas quando eram exibidos filmes de terror. No lançamento de O vampiro da noite (Horror of Dracula, 1958), em 1961 (três anos de atraso), o exibidor teve uma idéia genial: colocou o aviso a que me refiro e uma ambulância na porta.
Mas a violência de Revoada é a violência do cangaço. José Umberto, no entanto, acha que tudo não passa de sangue nas nuvens. Acima (devia ser abaixo, mas houve erro na edição) as fotos do filme. O que é que você acham? Ou tudo não passa de tintura vermelha?
Um comentário:
Estou absolutamente chocado com a imagem da cabeça saindo do balde. Acho que vou ter pesadelos essa noite. Por favor, ponha uma traja nessa imagem.
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