Inácio Araújo, o grande crítico de cinema, é o entrevistado da mais recente edição da Revista Zingu!, um depoimento exclusivo e obrigatório. Já em seu número 44, a Revista Zingu! (http://www.revistazingu.net/) não pode ser considerada apenas uma revista sobre cinema, mas já se estabeleceu como um verdadeiro arquivo histórico da cinematografia brasileira. Há, nela, importantes entrevistas com personalidades importantes do cenário nacional e dossies exclusivos. Quem começou a editá-la, se não me falha a fraca memória, foi Matheus Trunk, que, depois que saiu, delegou a editoria a Gabriel Carneiro sem perda de continuidade na sua excelência editorial. Há alguns números atrás, Carneiro deu o seu lugar ao dinâmico Adilson Marcelino, que tem um importante site sobre as mulher do cinema brasileiro. No número 44 o entrevistado é Inácio Araújo, crítico da Folha de São Paulo, que lançou, recentemente, uma antologia de suas críticas organizada por Juliano Tosi pela Imprensa Oficial de SP na Coleção Aplauso. O Conselho Editorial da Revista Zingú! é formado por Matheus Trunk, Andrea Ormond (a responsável por um acervo precioso de críticas sobre filmes brasileiros no espaço virtual: http://estranhoencontro.blogspot.com/), Gabriel Carneiro, Vlademiro Lago Correa. |
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05 maio 2011
Revista Zingu! tem longa entrevista com Inácio Araújo
Hatari!
Considero Hatari!, de Howard Hawks, realizado em 1962, um de seus melhores filmes e, ousaria dizer, um dos mais significativos, pelo menos no plano afetivo, de coração, da história do cinema. Ver Hatari! é sempre um prazer, o prazer do cinema, o prazer de uma vida inteligente por trás da câmeras. Hawks, como disse François Truffaut, com Hatari! satisfez, a um só tempo, seu prazer de cinema e seu imenso prazer de caçar (o que gosto ainda mais nestes tempos de intolerância e do politicamente correto, que amargura e destroi toda a criatividade do homem). Elenco fabuloso: John Wayne, Red Buttons, a estonteante Elza Martinelli, Hardy Gruger, entre muitos outros. Novamente Truffaut, "Com Hawks, Hitchcock e Renoir, o cinema entrou na era da inteligência" Fecho as aspas e o post.
04 maio 2011
Existe mesmo um cinema baiano?
01 maio 2011
Adalberto Meireles faz sua estreia em blog obrigatório
Sobre ser principalmente um jornalista, Adalberto Meireles nutre, no entanto, desde tenra idade, uma paixão avassaladora pelas imagens em movimento. Crítico bissexto, para desgosto de seus admiradores, que o preferiam diário, publicou vários artigos sobre cinema há alguns anos no jornal A Tarde. Mas, por um desses mistérios indecifráveis, abandonou os escritos fílmicos para se dedicar ao jornalismo e à programação da Sala Walter da Silvera - que já deixou há alguns anos.
Além de seu texto límpido, com estilo, conhece profundamente os labirintos da chamada sétima arte. Não seria exagero dizer que é o melhor crítico de cinema de sua geração. Assim, a notícia de sua estreia com o blog C de Cinema surge, desde já, alvissareira, porque os seus escritos, tem-se certeza disso, vão enriquecer os cinéfilos baianos, que contam, nos dedos, os blogs confiáveis. Escreve-se, hoje, sobre a arte do filme, a torto e a direito no espaço virtual. Poucos, porém, os que entendem realmente do assunto.
Segundo Adalberto, "agora é definitivo: o blog .C de cinema estará no ar nos primeiros minutos de domingo, 1 de maio; temos, portanto, um encontro marcado. Quero fruir. Minha proposta é provocar, perguntar e responder: por que um filme, um cartaz, uma foto, uma sequência, uma simples imagem de cinema inquieta e emociona tanto. Para isso, tomei emprestado, como slogan, O prazer dos olhos, título de um livro de François Truffaut, um dos mais renomados cineastas franceses do pós-guerra e um teórico do cinema, do filme, da arte do filme.
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