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19 abril 2007

Pavor nos bastidores



O amante de cinema não morreu enquanto se preparava para a cirurgia de ponte de safena, pois, apesar do medo, do receio, do pavor, sentia algo cinematográfico naquele instante, um touch talvez hitchcockiniano, mas, no fundo, mais parecido com Georges Franju. É verdade que, indo para o matadouro, pensei em Os olhos sem rosto (Les yeux sans visage), deste. A razão de colocar a fotografia ao lado está na constatação da posteridade, isto quer dizer: tomaram-na quando de minha alta, perto já de casa, diante de um prédio.

2 comentários:

Anônimo disse...

Setaro, melhoras! O que voce acho do Tasso Franco, seu colega no Bahia Já?

André Setaro disse...

Tasso Franco é um bom jornalista, cronista interessante, que tem uma grande contribuição para a imprensa baiana.