Jack Lemmon é, sem dúvida, um dos maiores atores do cinema americano. Tem interpretações antológicas em filmes inesquecíveis como Se meu apartamento falasse (The apartment, 1960), Quanto mais quente melhor (Some like it hot, 1959), Irma, la douce (1963), todos três de Billy Wilder com o qual fez mais outros filmes, a destacar o excepcional Avanti! (1973), obra outonal de Wilder de grande força e sensibilidade com um Lemmon inexcedível. Ganhou o Oscar por Sonhos do passado (Save the tiger, 1973), de John G. Avildsen, em papel de alta tensão e dramaticidade. Em 1993 assombra em Short Cuts, de Robert Altman.
Percorrer a rica filmografia de Lemmon é ficar aqui a digitar a tarde inteira. Mas penso em Aconteceu em um apartamento (The notorius landlady, 1962) e Como matar sua esposa (How to murder your life), comédias requintadas de um príncipe da sofisticação: Richard Quine. Também não se pode esquecer de Vício maldito (Days of wines and roses, 1962) e de A corrida do século (The great race, 1964), ambos de Blake Edwards. Trabalhou com Costa-Gavras em Desaparecido (Missing), como um pai americano que vai ao Chile pinochetista à procura do filho desaparecido.
Bem, vou parar por aqui. O Carnaval está nas ruas. Mas seu chamado não me afeta. Gostava dos carnavais passados, quando havia harmonia, romantismo, tranquilidade. Atualmente o detesto. O Carnaval baiano, assim é se me parece, é o pior do mundo: loteado, industrializado, barulhento. Mas isso nada tem a ver com Jack Lemmon. Lemmon nasceu em 1925 e morreu, aos 76 anos, de câncer, em 2001, ainda em plena vitalidade.
Na foto, Jack Lemmon ao lado de sua esposa Felicia Farr e de seu filho, Christopher. Clique na imagem para que ela apareça grande e mais nítida
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