Tuna Espinheira, terminadas as atividades em torno do lançamento de Cascalho, longa baseado em livro homônimo de Herberto Salles, mostra porque é um realizador que não dorme de touca. Já finalizou seu novo filme, um documentário sobre o artista Leonel Mattos (que aparece aqui, na foto, a comer uma banana) intitulado Leonel Mattos a vinte e quatro quadros por segundo, cujo roteiro fora premiado em concurso federal. Na imagem, também se pode ver o próprio Tuna, com seu indefectível boné, e, a seu lado, Claude Santos, o diretor de fotografia. Na câmara, o veterano Roque Araújo, velho de guerra do cinema baiano que começou com Glauber Rocha, tendo participado de todos os seus filmes. Realizou um documento precioso com as sobras de A idade da terra, que Glauber lhe deu para jogar fora ou vender para uma fábrica de vassoura em Niteroí. Roque, no entanto, guardou e, com o material, realizou No tempo de Glauber, que mostra, além de trechos de outros filmes, um material curioso dos bastidores do derradeiro opus glauberiano.
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