Lançado no Brasil com dez anos de atraso (em 1973, no desaparecido Cinema I da rua Prado Junior, Copacabana, Rio de Janeiro), O criado (The servant, 1963), obra-prima de Joseph Losey, cineasta maior, é, segundo as palavras de Claude Beylie, ensaísta, como todos os filmes de Losey, a história de um fracasso e uma destruição humana. E o realizador faz isso em termos de uma elegância refinada. A fábula é límpida: herdeiros de um mundo condenado, o escravo torna-se amo e vice-versa. Losey deleita-se com o espetáculo da desagregação. Com Dirk Bogarde, James Fox, Sarah Miles, Wendy Craig. Roteiro de Harold Pinter. Partitura (bela, envolvente, como se ouve no vídeo) de John Dankworth.
Um comentário:
Hegel é o suporte filosófico
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