Hoje, domingo, 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O blog presta uma homenagem através da imagem de Marilyn Monroe. A luta pelos direitos da mulher tem se afirmado cada vez mais e elas estão a conquistar direitos antes reservados somente aos homens. Talvez Marylin não seja a mais indicada para se fazer uma homenagem, e mais correto seria a colocação de uma foto de uma feminista militante. Sou a favor da luta que as mulheres promoveram através das últimas décadas. Um absurdo, por exemplo, que a mulher, pelo mesmo trabalho executado, ganhe menos do que os homens. O poder de sedução da mulher é imenso e, segundo Thomas Hardy, em Judas, o obscuro, elas são capazes de destruir os homens. O que, de certa forma, também acha Somerset Maugham em Servidão humana (Of human bondage). Um amigo sempre me dizia que, apesar de apreciar as mulheres bonitas e sensuais, somente casaria com uma feia. E foi o que aconteceu. Sua esposa é um mandú desgraçado. Ciúmes, ciúmes. Há um filme de Claude Chabrol que retrata bem a paranóia do ciúme. Jece Valadão, machista convicto, dizia que as mulheres estavam no mundo para atender aos homens e somente poderiam obedecê-los nas três clássicas perguntas: "Venha cá!", "Meu almoço está na mesa?", "Venha logo se deitar!". Um absurdo, mas, também, uma brincadeira. O fato é que sem as mulheres os homens seriam mais infelizes.
Viva as mulheres!
Viva as mulheres!
4 comentários:
Hoje enviarei para todas as amigas, as militantes, as guerreiras, as batalhadoras, as vencedoras, as perigosas, as destemidas, as dispostas, as amantes, as fiéis esposas, as rebeldes, as engajadas..todas, todas elas, irão receber uma homenagem do Dia Internacional da Mulher.
E parabéns para o homem que reconhece ser impossível viver sem TODAS, TODAS! Que vivamos muitos anos de intensa solidariedade e resistência.
Acho questionáveis esses dias estabelecidos para a mulher, a mãe, o pai, a criança, o negro, etc.
Será um prêmio de consolação? Será apenas uma forma de manifestar a culpa? O fato é que a mulher é marginalizada no mercado de trabalho e na sociedade em geral, e embora hoje muito menos do que em outros tempos, continua sendo em grande parte das vezes um mero objeto de desejo.
Viva !
O Viva foi meu, não sei por que saiu anônimo, acho que são os contratempos da rede.
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