O resultado da enquete sobre Jerry Lewis (um gênio do cinema inconteste) ainda bem que deu um resultado satisfatório. Dos 28 votantes, 60% (17) consideram-no um grande comediante. Alguns nunca viram nada dele (pena!) e outros poucos acham que Lewis é apenas um artista engraçado.
Na verdade, um autor na expressão da palavra, um dos cineastas mais importantes do cinema, um inventor de fórmulas que contribui sobremaneira para a evolução da linguagem cinematográfica. Custa crer que já passou da casa dos 80, mas, a julgar pela sua aparição dois anos atrás em David Lettermin, continua ativo e forte.
Seus principais filmes podem ser encontrados em DVD, ainda que faltem obras como O fofoqueiro (The big mouth, 1967) e Smorgasbord (1983), filmes demolidores e devastadores em todos os sentidos.
Um comentário:
Quando Chris Fujiwara nos relata: “…from Lewis' multiple status as actor, comic, entertainer, humanitarian, writer and producer; and trying to determine where Lewis leaves off in one of these roles and where he begins in the next can seem a pointless task…”, define a versatilidade da personalidade de um grande ator e comediante. Também, como a grande maioria, votei na primeira opção, pois, creio, Lewis marcou a sua carreira por esta particularidade, muito embora tenha sido muito mais do que isso. Não tendo chegado, no entanto, a “contribuir para a desconstrução narrativa e a desmisticação do espetáculo cinematográfico”, conforme apontava a terceira alternativa. Mas, sem dúvida descontruiu e desmitificou muito da comédia na etapa final de sua trajetória como diretor.
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