Uma verdadeira revoada de mensagens estou a receber sobre o "seqüestro" do material filmado por José Umberto Dias, que disse ter seu filme simplesmente "roubado" no sul do país. Segundo o realizador de O anjo negro, Rex Schindler (mas, até tú, Rex?) e Walter Webb são os responsáveis pelo "confisco" de Revoada, que se encontrava sendo montado pelo técnico Severino Dadá. Aqui não posso dizer mais nada. Apenas ouvir as "partes". Vou ouvir José Umberto e, para quem quiser se manifestar sobre o imbroglio, o blog está à disposição. Estranho o silêncio estrondoso da lista do Cinema Baiano, a famigerada Cineba, mais afeita aos apupos e aos elogios do que à investigação dos fatos, esta, a verdade verdadeira. Creio que a verdade deva vir à tona. O que está a acontecer? Trata-se de dinheiro público em jogo num país de miserabilidade absoluta como o Brasil governado pelos interesses do capitalismo internacional. Mas vamos em frente que atrás vem gente.
3 comentários:
"Miserabilidade absoluta" existe lá na África.
Aqui no Brasil fica difícil apontar um endereço ou instituição de "miserabilidade absoluta".
Fico intrigado porque ninguém da lista do Cineba falou no assunto. A lista é muito corporativista, como diz Setaro, e se limita aos apupos, aos aplausos. Os cineastas baianos não passam de babas-ovos, de mendigos atrelados ao estado. Umberto é 'cangaceiro' e quer ver suas imagens na tela de qualquer maneira mesmo que seja preciso chamar Gato, seu personagem de 'Revoada'.
É muito triste ver que aqui na Bahia os projetos audiovisuais continuam sendo tratados com tamanho descaso.
Tenho desistido de atuar no setor cinematográfico (algo que sempre aspirei), pois todo projeto intelectual baiano termina sendo devorado por conflito de egos e questões nada profissionais.
O caso de Revoada é bastante complexo e merece ser avaliado com muita perícia.
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