A indústria cultural hollywoodiana está a descartar atrizes que passam da faixa dos 40 ou, mesmo, antes disso. É o caso da simpática Bridget Fonda, que parou de aparecer no cinema desde a segunda metade da década de 90. Neta do grande Henry Fonda, e filha de Peter, Bridget fez algum sucesso nos anos 80 e 90 e, de repente, não mais recebeu convites. Seu último trabalho, segundo consta no infalível IMDB, foi para a televisão em 2001. Nasceu em 1964, e se encontra com 41 anos, idade que os produtores já riscam de suas agendas. Bridget começou num filme que o pai fez com Dennis Hooper, o famoso Sem destino (Easy rider, 1969). Participou do terceiro The godfather, de Jackie Brown, entre muitos e muitos outros, mas destaco um, em particular, que considero um dos melhores da década de 90: Atraídos pelo destino (It could happen to you, 94), de Andrew Bergman, onde trabalha ao lado de Nicolas Cage, Rosie Perez, Isaac Hayes, Red Buttoms, etc. Comédia que faz lembrar Capra e de inusitada importância no panorama cínico do cinema contemporâneo. Mas a crítica, desatenta, não soube lhes ver as qualidades.
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