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26 julho 2011

Cine Futuro agita Salvador

Desde 2005, José Walter Pinto Lima ou, simplesmente, Waltinho, é o responsável pela organização do Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual, que já se encontra em sua sétima edição, e está acontecendo até o dia 30 em Salvador com mostras de filmes, mesas redondas, palestras de especialistas renomados, lançamento de livros, e, na sexta, a avant-première de O homem que não dormia, último longa (o segundo depois de Eu me lembro) de Edgard Navarro. Waltinho (chamemo-lo assim) pensou um evento no qual pudessem ser discutidas idéias sobre o cinema contemporâneo, seus impasses, sua estética, sua lingaugem, distanciando-se do feijão-com-arroz tão habitual em seminários do tipo que se perdem na discussão sobre o mercado cinematográfico brasileiro ou questões bizantinas que se prolongam por décadas e décadas. Impressionate como Waltinho tem tantos contatos internacionais e é amigo de tantos realizadores e críticos importantes do além-mar. O seminário, que neste ano em curso, tomou o nome de Cine Futuro, além das mostras de filmes longos e curtos, tem uma especial sobre Bernardo Bertolucci (o ano passado o eleito foi Pasolini e, no retrasado, Godard, todo ele em película, em celulóide, e orientado por um especialista cujo nome me esqueço agora). Há a presença de Antoine de Baecque, entre outros, que está numa mesa redonda e vai lançar, durante o Cine Futuro, o seu mais novo livro. Trata-se de um intelectual de alto coturno, bastando, para isso, citar a sua extraordinária biografia sobre François Truffaut, uma visão não apenas do homem como também do seu processo de criação.
O Cine Futuro em sua sede no majestoso Teatro Castro Alves de Salvador.
Maiores informações sobre o evento no seu site, que tem tudo e até, ao vivo, a transmissão das atividades do dia:
http://www.cinefuturo.com.br

2 comentários:

Anônimo disse...

Gente estranha,
povo esquisito somos nós baianos.
Fala de evento gigantesco. Monumental. Intelectual de alto coturno. E ninguém baiano para falar de nós? Outro dia, até deu na Muito que hoje se vive de cinema na Bahia!
Cadê os pensantes do cinema baiano.
Será que eles ficaram de fora por que neste evento não é permitido mentir?

Sou baiano

Armundo disse...

Por outro lado, é estimulante a realização de um evento de características cosmopolitas nessa cada vez mais decadente e, estranhamente, provinciana cidade da Bahia.