Na Cena, uma realização da TV Educativa de Salvador, é um programa livre (como diz no título), desvinculado das amarras da chapa fria (ainda que patrocinado por um organismo estatal), dotado de uma anarquia e uma ironia saudáveis àqueles que pensam o jornalismo televisivo com visão crítica. Idealizado por Raul Moreira, jornalista e cineasta, que, nas horas vagas, gosta de preparar spaghetti italiano especial, para servi-lo à la carte às sextas na Praia do Livro do Porto da Barra, Na Cena conta com a essencial contribuição de Cassio Sader e, agora, vem a se juntar à dupla Mary Gatis. Já é uma tradição a presença de Na Cena nos mais importantes festivais de cinema do Brasil. Em alguns de seus programas, há um notório propósito de jogar vatapá no ventilador. Todos saem lambuzados, mas a liberdade ganha.
O programa que vai aqui é sobre um dos aspectos do festival de Recife, que ora está a acontecer e que já se consolidou como um evento atípico pela sua riqueza visual e participação intensa do público (ao contrário de outros que ficam restritos a seus convidados e às suas mordomias). Quem quer comer um frango assado nas brasas de Na Cena? Vejam, então, Recife Gay.
Há outros vídeos sobre o festival. Basta, para isso, acessar a página do You Tube:
Um comentário:
Ps.Favor nao reparar as acentuacoes,Andre.Notebook desconfigurado de domingo.
Estou com o Deserto Vermelho para rever por esses dias.
Sobre Hitchcock,concordo quanto ao Trama Macabra,um filme fino e subestimado.
Que falta uma cultura,uma otica critica de mundo a maioria dos criticos de cinema de hoje,muito academicos e demasiado estruturais(ou estruturalistas) a um ponto que parecem ter perdido uma conexao entre cinema e vida,arte e mundo e,claro,homem.
E com Welles a respeito de um momento apice da arte em questao,ainda que filmes muito bons sejam feitos.(Tanto mais que um de meus filmes favoritos se encontra por ai.Hatari!),alem do citado Facinora(entre outros).
Abr
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