A primeira imagem que tenho de Jean Simmons (1929/2010), e que ficou na memória para sempre, é a sua imagem como Varinia em Spartacus (1960), de Stanley Kubrick, filme que vi no seu lançamento no já distante ano de 1961, quando foi lançado em Salvador. A visão de Spartacus causou, no adolescente que era, um assombro, e, até hoje, quando o revejo, tenho imensa simpatia pelo espetáculo. Há, nele, momentos antológicos, como a batalha final, que lembra Alexandre Nevsky (1938), de Serguei Eisenstein, a montagem alternada enquanto Craso (Laurence Olivier) fala para seus comandados em alternância com a fala de Spartacus para seu batalhão de escravos. Jean Simmons fazia Varinia, que, empregada do sítio guerreiro de Peter Ustinov, apaixona-se por Spartacus (Kirk Douglas, que além de ator é, a rigor, o dono do filme como o executive in charge of production, o poderoso producer).
A minha Jean Simmons, por assim dizer, é a Varinia de Spartacus. Mas vi muitos outros filmes, após este, com ela, a exemplo de O manto sagrado (The robe, 1953, o primeiro filme em cinemascope distribuído pela Fox), Narciso negro (Black Narcissus, 1947), de Michael Powell (o diretor de A tortura do medo/Peeping Tom), onde trabalha ao lado de Deborah Kerr, Hamlet (1948), de Laurence Olivier, no papel da infeliz Ofélia, A rainha virgem (Young bess, 1953), de George Sidney, Demétrio e o gladiador (Demetrius and the gladiators, 1954), de Delmer Daves, continuação de O manto sagrado, Eles e elas (Guys and dolls, 1955), de Joseph L. Mankiewicz, no qual trabalha, cantando e dançando ao lado de Marlon Brando - em DVD o filme tomou o nome atabalhoado de Garotos e garotas, Da terra nascem os homens (The big country, 1958), grande western do não menos grande William Wyler, com Charlton Heston, Burl Ives, Gregory Peck, Entre Deus e o pecado (Elmyr Grant, 1960), de Richard Brooks, que deu o Oscar de melhor ator a Burt Lancaster e Simmons, aqui, faz uma pregadora evangélica, Do outro lado, o pecado (The grass is greener, 1960), comédia romântica feita com a classe de Stanley Donen, com Cary Grant, Deborah Kerr, Robert Mitchum, entre muitos e muitos outros. Não quero aqui fazer ficha filmográfica de Jean Simmons, mas, e tão-somente, registrar alguns filmes que me ficaram na lembrança.
Casou-se duas vezes: a primeira com Stewart Granger (lembram-se de Scaramouche?) e a segunda com o diretor Richard Brooks. A imagem é a de Spartacus.
A minha Jean Simmons, por assim dizer, é a Varinia de Spartacus. Mas vi muitos outros filmes, após este, com ela, a exemplo de O manto sagrado (The robe, 1953, o primeiro filme em cinemascope distribuído pela Fox), Narciso negro (Black Narcissus, 1947), de Michael Powell (o diretor de A tortura do medo/Peeping Tom), onde trabalha ao lado de Deborah Kerr, Hamlet (1948), de Laurence Olivier, no papel da infeliz Ofélia, A rainha virgem (Young bess, 1953), de George Sidney, Demétrio e o gladiador (Demetrius and the gladiators, 1954), de Delmer Daves, continuação de O manto sagrado, Eles e elas (Guys and dolls, 1955), de Joseph L. Mankiewicz, no qual trabalha, cantando e dançando ao lado de Marlon Brando - em DVD o filme tomou o nome atabalhoado de Garotos e garotas, Da terra nascem os homens (The big country, 1958), grande western do não menos grande William Wyler, com Charlton Heston, Burl Ives, Gregory Peck, Entre Deus e o pecado (Elmyr Grant, 1960), de Richard Brooks, que deu o Oscar de melhor ator a Burt Lancaster e Simmons, aqui, faz uma pregadora evangélica, Do outro lado, o pecado (The grass is greener, 1960), comédia romântica feita com a classe de Stanley Donen, com Cary Grant, Deborah Kerr, Robert Mitchum, entre muitos e muitos outros. Não quero aqui fazer ficha filmográfica de Jean Simmons, mas, e tão-somente, registrar alguns filmes que me ficaram na lembrança.
Casou-se duas vezes: a primeira com Stewart Granger (lembram-se de Scaramouche?) e a segunda com o diretor Richard Brooks. A imagem é a de Spartacus.
3 comentários:
recentemente também veio a falcer o produtor David Borwn, que tem em currículo filmes como: Tubarão. ele tinha 93 anos.
também faleceu recentemente o produtor de cinema David Brown produtor do famoso Tubarão.
Uma linda mulher e excelente atriz.
Não sabia que ele havia desposado Stewart Granger.
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