Parece que foi ontem que vi O Superoutro numa sessão no extinto Teatro Maria Bethânia no bairro soteropolitano do Rio Vermelho. Mas o fato é que este filme magnífico de Edgard Navarro já cumpre 20 anos, duas décadas. Hoje o cinema baiano está em festa e fica difícil a opção: ir ver a cópia restaurada de Tocaia no asfalto, de Roberto Pires, na Sala Walter da Silveira, ou ir à festa comemorativa dos 20 anos de O Superoutro, quase no mesmo horário, no Espaço Unibanco Glauber Rocha. A sessão é para convidados. Mas o filme entra em cartaz sexta que vem no mesmo espaço. Considerado uma obra-prima do cinema baiano, O Superoutro é uma obra que já se tornou cult. Ontem, em A Tarde, em texto assinado pelo ítalo-baiano Raul Moreira, saiu extensa reportagem sobre o reencontro de Navarro com Bertrand Duarte, o grande ator que faz o papel-título e, recentemente, esteve, divino, em Pau Brasil, de Fernando Bélens. Já em fase de pós-produção o último longa de Navarro: O homem que não dormia, que tem, entre outros, a presença no elenco do lendário Luis Paulino dos Santos.
3 comentários:
Realmente, a escolha é difícil. E eu, não vou poder conferir nenhum dos dois porque estarei apresentando trabalho na faculdade no mesmo horário. Se fosse aula normal, pensaria em faltar para conferir Tocaia no Asfalto, já que Superoutro já estou com o DVD na mão...
Outro evento que vai acontecer em Salvador é a homenagem ao diretor Fernando Meirelles que vai estar na ciddade, no sábado, no museu de arte moderna, participando de uma mesa redonda por causa de uma semana dedicada ao trabalho do cineasta.
Demais o filme, e o blog também. Adorei a matéria que li no jornal.
Abraços e muita cultura nas veias!
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