Publicado originariamente na revista eletrônica Terra Magazine (04.08.2009)
Diz-se que a Bahia já teve seu Século de Péricles, uma alusão ao período efervescente que se situou nos anos 50 e na primeira metade dos 60, quando Salvador congregava o que havia de mais criativo na expressão artística. Estimuladas pela ação da Universidade Federal da Bahia, comandada, e com mão de ferro, pelo Reitor Edgard Santos, as artes desabrocharam com o surgimento do Seminário de Música, da Escola de Teatro, do Museu de Arte Moderna, dos inesquecíveis concertos na Reitoria, da porta da Livraria Civilização Brasileira na rua Chile, dos papos ao por do sol frente à estátua do Poeta, no bar e restaurante Cacique, dos debates calorosos da Galeria Canizares (no Politeama), da “boite” Anjo Azul (na rua do Cabeça), entre tantos outros pontos que faziam da Bahia um recanto pleno de engenho e arte.
Na Escola de Teatro, por exemplo, que, inicialmente, foi dirigida por Martim Gonçalves, montava-se, lá, de Bertolt Brecht, passando por Ibsen, Eugene O’Neill, entre tantos, a Strindberg, com um rigor inusitado, e tal era a excelência de seus espetáculos que vinham pessoas do sul do País, e até do exterior, vê-los encenados “in loco”. No curso de preparação de ator, o estudante levava alguns anos para poder participar de uma montagem teatral, iniciando a sua trajetória como um mordomo mudo ou de poucas falas. Somente ter o seu nome no programa da peça já era um prêmio, uma alegria, um consolo.
O recente livro, “Impressões Modernas – Teatro e Jornalismo na Bahia”, de Jussilene Santana, analisa a configuração do teatro como temática na imprensa baiana em meados do século XX e, pela primeira vez, faz justiça a Martim Gonçalves, o responsável pela excelência das montagens teatrais, criador da Escola de Teatro (que hoje tem o seu nome), mas muito criticado na sua época e até mesmo denegrido pelos opositores. Após a leitura deste livro imprescindível, a conclusão é única e inequívoca: sem Martim Gonçalves não se teria um teatro baiano do nível a que chegou, ainda que, décadas depois, tenha perdido todo o seu vigor, transformando-se num grande proscênio destinado à proclamação de “besteiróis”, honradas as exceções de praxe.
Cinqüenta anos depois, meio século passado, a realidade cultural baiana é uma antípoda da efervescência verificada, uma época que foi chamada, inclusive, de “avant garde” pela sua disposição de inovar, pela marca de vanguarda da mentalidade de seus artistas e intelectuais. Atualmente, a Bahia regrediu muito culturalmente a um estado, poder-se-ia dizer, pré-histórico, e o “homo sapiens” do pretérito se transformou no “pithecantropus erectus” do presente. Aquele estudante do parágrafo anterior, por exemplo, não existe mais.
Na Bahia miserável da contemporaneidade, qualquer um pode pular em cima de um palco, qualquer um se sente apto a dirigir uma peça, “mexer” com cinema, fazer filmes. Com as sempre presentes exceções de praxe, o teatro que se pratica na Bahia é um teatro besteirol, que faria corar aqueles que participaram da antiga escola de Martim Gonçalves.
A Bahia não está apenas mergulhada em bolsões de pobreza, na violência diuturna e desenfreada, com seu povo excluído de tudo – e até mesmo dos cinemas, mas do ponto de vista cultural a miséria é a mesma. Miséria cultural, descalabro, ausência do ato criador, apatia, desinteresse. Eventos existem para a satisfação de pseudo-intelectuais que não possuem as bases referenciais necessárias para a compreensão do que estão a ver ou a ouvir. O momento presente, se comparado aos meados do século passado, assinala uma regressão cultural sem precedentes. Como disse Millor Fernandes, a cultura é regra, mas a arte, exceção, o que se aplica sobremaneira sobre o estado atual da cultura baiana. Cultura se tem em todo lugar, mas arte é difícil, e a arte baiana praticamente não existe.
Com o desaparecimento dos suplementos culturais e o advento de normas editoriais que privilegiam o texto curto, além da incultura reinante pela assunção do império audiovisual em detrimento da cultura literária (vamos ser sinceros: ninguém hoje lê mais nada), a crítica cultural veio a morrer por falência múltipla das possibilidades de exercício da inteligência numa imprensa cada vez mais burra e superficial.
Sérgio Augusto, crítico a respeitar, que militou nos principais jornais cariocas, em entrevista ao “Digestivo Cultural”, site da internet (vale a pena lê-la na íntegra: http://www.digestivocultural.com/entrevistas/entrevista.asp?codigo=10), do alto de sua autoridade no assunto, afirmou que o jornalismo cultural está morto e enterrado, ressaltando que se fosse um jovem iniciante não entraria mais no jornalismo porque não vê, nele, perspectivas para a crítica de cultura (área de sua especialidade).
Dava gosto se ler o Quarto Caderno do Correio da Manhã com aqueles artigos copiosos, imensos, que abordando cultura e artes em geral, eram assinados por Paulo Francis, Otto Maria Carpeaux, Álvaro Lins, José Lino Grunewald, Antonio Moniz Viana, entre tantos outros. A rigor, todo bom jornal que se prezasse tinha seu suplemento cultural. Aqui mesmo em Salvador, vale lembrar o do Diário de Notícias e o do Jornal da Bahia (em folhas azuis). Atualmente, resiste o Suplemento Cultural de A Tarde (mas, mesmo assim...).
A inexistência da crítica de arte não diz respeito apenas ao soteropolitano. É uma constatação geral no jornalismo brasileiro. Mas, e os cadernos culturais e as ilustradas da vida? Caracterizam-se pela superficialidade e servem, apenas, como guia de consumo, com suas resenhas ralas. Atualmente, os cadernos dois, assim chamados, são até contraproducentes porque elogiam o que deveriam criticar, colocando na posição de artistas personalidades que deveriam, no máximo, estar no departamento de limpeza de estações rodoviárias.
A crítica de arte serve justamente para isso: para, construtivamente, sem insultos, mas com argumentos sólidos, desmontar aquilo que não presta. Que falta não faz uma crítica de teatro séria, que, semanalmente, venha a apreciar o que se está a apresentar na cidade como literatura dramática! Ou uma crítica de artes plásticas. A interferência de um crítico faria corar muitos pintores que estão expondo na Bahia e posando como artistas. Assim também uma crítica de cinema que fosse menos paternalista com os “coitados’ dos cineastas baianos cujas imagens são a de “franciscanos” em busca da expressão cinematográfica, mas cujos resultados, em sua grande maioria, remetem o espectador aos braços de Morpheu, quando não à aporrinhação.
Se a miséria da cultura baiana é cristalina, a miséria da crítica cultural é, também, imensa. Que esmola pode ser dada para se acabar com ela?
Na Escola de Teatro, por exemplo, que, inicialmente, foi dirigida por Martim Gonçalves, montava-se, lá, de Bertolt Brecht, passando por Ibsen, Eugene O’Neill, entre tantos, a Strindberg, com um rigor inusitado, e tal era a excelência de seus espetáculos que vinham pessoas do sul do País, e até do exterior, vê-los encenados “in loco”. No curso de preparação de ator, o estudante levava alguns anos para poder participar de uma montagem teatral, iniciando a sua trajetória como um mordomo mudo ou de poucas falas. Somente ter o seu nome no programa da peça já era um prêmio, uma alegria, um consolo.
O recente livro, “Impressões Modernas – Teatro e Jornalismo na Bahia”, de Jussilene Santana, analisa a configuração do teatro como temática na imprensa baiana em meados do século XX e, pela primeira vez, faz justiça a Martim Gonçalves, o responsável pela excelência das montagens teatrais, criador da Escola de Teatro (que hoje tem o seu nome), mas muito criticado na sua época e até mesmo denegrido pelos opositores. Após a leitura deste livro imprescindível, a conclusão é única e inequívoca: sem Martim Gonçalves não se teria um teatro baiano do nível a que chegou, ainda que, décadas depois, tenha perdido todo o seu vigor, transformando-se num grande proscênio destinado à proclamação de “besteiróis”, honradas as exceções de praxe.
Cinqüenta anos depois, meio século passado, a realidade cultural baiana é uma antípoda da efervescência verificada, uma época que foi chamada, inclusive, de “avant garde” pela sua disposição de inovar, pela marca de vanguarda da mentalidade de seus artistas e intelectuais. Atualmente, a Bahia regrediu muito culturalmente a um estado, poder-se-ia dizer, pré-histórico, e o “homo sapiens” do pretérito se transformou no “pithecantropus erectus” do presente. Aquele estudante do parágrafo anterior, por exemplo, não existe mais.
Na Bahia miserável da contemporaneidade, qualquer um pode pular em cima de um palco, qualquer um se sente apto a dirigir uma peça, “mexer” com cinema, fazer filmes. Com as sempre presentes exceções de praxe, o teatro que se pratica na Bahia é um teatro besteirol, que faria corar aqueles que participaram da antiga escola de Martim Gonçalves.
A Bahia não está apenas mergulhada em bolsões de pobreza, na violência diuturna e desenfreada, com seu povo excluído de tudo – e até mesmo dos cinemas, mas do ponto de vista cultural a miséria é a mesma. Miséria cultural, descalabro, ausência do ato criador, apatia, desinteresse. Eventos existem para a satisfação de pseudo-intelectuais que não possuem as bases referenciais necessárias para a compreensão do que estão a ver ou a ouvir. O momento presente, se comparado aos meados do século passado, assinala uma regressão cultural sem precedentes. Como disse Millor Fernandes, a cultura é regra, mas a arte, exceção, o que se aplica sobremaneira sobre o estado atual da cultura baiana. Cultura se tem em todo lugar, mas arte é difícil, e a arte baiana praticamente não existe.
Com o desaparecimento dos suplementos culturais e o advento de normas editoriais que privilegiam o texto curto, além da incultura reinante pela assunção do império audiovisual em detrimento da cultura literária (vamos ser sinceros: ninguém hoje lê mais nada), a crítica cultural veio a morrer por falência múltipla das possibilidades de exercício da inteligência numa imprensa cada vez mais burra e superficial.
Sérgio Augusto, crítico a respeitar, que militou nos principais jornais cariocas, em entrevista ao “Digestivo Cultural”, site da internet (vale a pena lê-la na íntegra: http://www.digestivocultural.com/entrevistas/entrevista.asp?codigo=10), do alto de sua autoridade no assunto, afirmou que o jornalismo cultural está morto e enterrado, ressaltando que se fosse um jovem iniciante não entraria mais no jornalismo porque não vê, nele, perspectivas para a crítica de cultura (área de sua especialidade).
Dava gosto se ler o Quarto Caderno do Correio da Manhã com aqueles artigos copiosos, imensos, que abordando cultura e artes em geral, eram assinados por Paulo Francis, Otto Maria Carpeaux, Álvaro Lins, José Lino Grunewald, Antonio Moniz Viana, entre tantos outros. A rigor, todo bom jornal que se prezasse tinha seu suplemento cultural. Aqui mesmo em Salvador, vale lembrar o do Diário de Notícias e o do Jornal da Bahia (em folhas azuis). Atualmente, resiste o Suplemento Cultural de A Tarde (mas, mesmo assim...).
A inexistência da crítica de arte não diz respeito apenas ao soteropolitano. É uma constatação geral no jornalismo brasileiro. Mas, e os cadernos culturais e as ilustradas da vida? Caracterizam-se pela superficialidade e servem, apenas, como guia de consumo, com suas resenhas ralas. Atualmente, os cadernos dois, assim chamados, são até contraproducentes porque elogiam o que deveriam criticar, colocando na posição de artistas personalidades que deveriam, no máximo, estar no departamento de limpeza de estações rodoviárias.
A crítica de arte serve justamente para isso: para, construtivamente, sem insultos, mas com argumentos sólidos, desmontar aquilo que não presta. Que falta não faz uma crítica de teatro séria, que, semanalmente, venha a apreciar o que se está a apresentar na cidade como literatura dramática! Ou uma crítica de artes plásticas. A interferência de um crítico faria corar muitos pintores que estão expondo na Bahia e posando como artistas. Assim também uma crítica de cinema que fosse menos paternalista com os “coitados’ dos cineastas baianos cujas imagens são a de “franciscanos” em busca da expressão cinematográfica, mas cujos resultados, em sua grande maioria, remetem o espectador aos braços de Morpheu, quando não à aporrinhação.
Se a miséria da cultura baiana é cristalina, a miséria da crítica cultural é, também, imensa. Que esmola pode ser dada para se acabar com ela?
10 comentários:
O fenômeno do esvaziamento cultural que você vem a constatar na Bahia, estende-se a todo o país, quiçá o mundo.
Presenciei parte desta efervescência cultural que, particularmente nos anos 1960 assolou não somente Salvador, pois aí surgiam Glauber, Caetano, Gil, como também o país inteiro. Vide o nosso cinema e os músicos, nossa arquitetura, etc.
Hoje, com a decadência sistêmica ao redor de todo o mundo dominado pelo capitalismo esgotado, enfrentamos a mediocridade dos "sertanejos", "pagodeiros" e "axézeiros" da vida.
O "triste fim de Brasilino Quaresma"!!!
Caro André Setaro,
Transcrevi seu artigo no Blog Demais e recebi três comentários, que seguem:
1. Estado que é incentivado a ser a terra da gandaia não pode produzir nada que preste mesmo.
Thomas
2. Excelente artigo, a mais pura verdade, infelizmente. Incrível, mas parece que ele (André Setaro)penetrou em nossas mentes e descobriu a nossa indignação, melhor, sabendo retratar tudo isto com muita inteligência. Deveria ser leitura obrigatória nas escolas, enquanto, talvez, ainda haja alguma chance de virada desta "pobreza" toda. Sabe que dia desses, eu me peguei pensando algo assim: Nossa, a gente tem se emburrecido tanto! Mas tem que ser uma via de mão dupla, não é? Mariana
3. Obrigado pela oportunidade de ler texto tão pertinente e que nos leva a refletir sobre as coisas da Bahia. Recentemente estava conversando com um amigo argentino e ele me dizia da vontade que tem de conhecer a Bahia. E ressaltava que este desejo é motivado pela admiração que ele devota aos livros de Jorge Amado, às músicas de Dorival Caymmi e à pintura de Carybé (aliás, nascido na Argentina e baiano por opção). É sabido que estes artistas deram uma projeção internacional à Bahia e suas obras ofereceram uma contribuição ao entendimento dos significados desta maravilhosa terra e do seu povo. A singular cultura baiana exposta ao mundo por tantos e tantos artistas, as iniciativas de tantas personalidades e os movimentos culturais citados no texto atestam uma afirmação exemplar de atitudes em favor das expressões artísticas que marcaram uma época, que deram marca à Bahia e ajudaram decisivamente a construir o sentimento de baianidade, o orgulho de ser baiano. É triste ver que tudo se perde. Mas, como a esperança é a última que morre, tomara que tenhamos em curto espaço de tempo uma reviravolta para ver revigorada a realidade cultural baiana.
Artur Renato Brito de Almeida
Infelizmente, tenho que concordar com Jonga Olivieri.E o pior,não vemos ninguém dos orgãos governamentais nem do povo,mesmo,se esforçar prá que esta realidade mude.Um retrocesso e tanto! Helena
Obrigado, Dimas. Comentários lúcidos e coerentes.
Texto nostalgico.
O passado sempre parece ser mais colorido e brilhante.
Setaro, tem muita coisa boa acontecendo, pare de olhar opassado, ele já passou.
o anônimo de cima ta certo. Quem olha, pensa que Salvador é um cemitério, mas não é. Tem seus problemas, de fato, mas, quem sai às ruas encontra outra coisa: Retrofolia, Orkestra Rumpilezz, Fronteiras do Pensamento, Jazz no Solar do Unhão, salas de cinema nos bairros novamente e, quanto à crítica cultural, o próprio Setaro devia saber que é nos blogs (como este) que elas se encontram agora. Posso citar ótimos blogs, como este. Já o que disse Dimas Oliveira, não me surpreende que um jornalista incapaz de escrever algo e que só publica texto dos outros, um reaça homofóbico que só sabe dizer "petralha" pra cá e pra lá, pra ofender qualquer um que seja contra suas ideias, tenha concordado com esse suposto marasmo. A Bahia não é nenhum paraiso cultural hoje. Foi melhor? pode ter sido - e foi. Mas está longe de ser este cemitério mórbido e cultural pintado por Setaro.
Senhor Anônimo,
Quem conheceu a Bahia dos anos 50 e 60 não pode deixar de constatar a imensa e profunda regressão cultural que se verifica atualmente. Talvez você tenha conhecimento da Bahia do pretérito por algumas rápidas leituras e pelo ouvi dizer. O que escrevi é a constatação de uma terra arrasada, de um caos, a verificação 'in loco' de que os medíocres venceram.
Não, caro Setaro. Você está errado! Atualmente, vários contextos culturais, de certa forma, são sim "inferiores" se tivermos como parâmetro 40, 50 ou 60 anos atrás, lógico. Como daqui há 50 anos, eu também vou achar, se estiver vivo, que no passado era melhor. Mas de lá pra cá, o mundo mudou, e nas suas belas palavras - de quem sou admirador, ao menos nesse artigo, o que me vem é mais saudosismo, e uma indignação sem muita consistência - o que me surpreende vindo de você. mas o que você faz, é mais ou menos como alguem achar que em determinado lugar a cultura é inferior, noutro superior. Em 60 anos, mudou-se muita coisa, e imagino que não somos dados àqueloes movimentos de antigamente, já que vivemos noutra configuração política, cultural, etc. Do contrário, por exemplo, e sem contextualizar, temos a Internet que, com seus diversos problemas, nos trouxe a enorme vantagem de oferecer música e filmes de graça! E as movimentações artísticas de Salvador usam a Internet muito bem, como o seu blog, que eu adoro!
Você diz que está ruim, e que antes era melhor, mas esta "constatação de uma terra arrasada" não me diz muita coisa, por que você não explica muito. Sou capaz de citar uma pá de exemplos que mostra que Salvador não está nesse quadro obscuro que você pintou. Já o meu conhecimento da Bahia no passado não foi mostrado aqui, e não vem ao caso, para ser questionado. E ele é maior do que você pensa, Novamente, reconheço que antes era melhor. Mas isso não significa que estamos nas trevas. Salvador é uma cidade que, se você sair às ruas, nos bares, nas feiras, e futucar com gosto, vai achar coisa boa. Mas quando você fala de pseudointelectualismo, é exatamente a isso que o seu texto me lembrou: dos alternativos burgueses e conservadores que reclamam de tudo, e não vão além dos portões dos seus prédios.
Com todo o resteito, discordo de ti profundamente.
Também discordo de você profundamente, meu caro, mas defenderei até a morte o seu direito de discordar de mim, a exemplo de Montaigne.
aaaaaaaaaah...
a Bahia n eh perfeita não amores... e nem precisaria ser!!
V6 adoram falar mal da ahia, dos Bahianos... vão tomar conta da vida de v6!
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