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14 junho 2009

"Viva o palhaço!", de Michael Kidd

Há filmes que, vistos uma vez, desaparecem de circulação para não mais voltar, restando, apenas, nos arcanos da memória. Um deles Viva o palhaço! (Merry Andrew, 1958), dirigido pelo grande coreográfo Michael Kidd (Hello Dolly!, 7 noivas para 7 irmãos...), que vi em tenra idade, mas nunca mais me esqueci. Nunca passou na televisão (nem dublado) e não há cópias em VHS ou DVD. Há números musicais extraordinariamente coreogrados e uma história singela sobre um professor-escola (Danny Kaye) que, em viagem arqueológica, descobre a alegria do amor e da vida circense com uma acrobata (Pier Angeli) pela qual se apaixona. Trata-se de uma deliciosa comédia musical produzida por Sol C. Siegel. Mas, quem se lembra ainda de Danny Kaye (1913/1987)? Recebeu dois Globos de Ouro e um Oscar honorário em 1955 da Academia de Artes e Ciências de Hollywood. Participou de alguns filmes que foram sucessos em sua época, como este, Merry Andrew, A lágrima que faltou, O Inspetor Geral, O homem do Dinner's Club (The Man from the Diners' Club, 1963), de Frank Tashlin, Escândalo na Riviera, entre outros.
Minha homenagem, aqui, a Merry Andrew, jóia desaparecida, e a Danny Kaye.

3 comentários:

Jonga Olivieri disse...

Danny Kaye foi um cômico de grande presença.
O Bobo da Corte e o Inspetor Geral são trabalhos maravilhosos de sua performance como ator e sua caractarística de construir frases em inglês, que, diziam, era o mais rápido até então falado.
Não me lembro deste Merry Andrew, e é uma pena que não se encontre em DVD, Talves o tenha visto na ocasião em que passou, mas não me recordo.
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Embora não tenha nada com Danny Kaye, a excelente coleção de Clássicos da Folha de SP vai lançar Sete Noivas para Sete Irmãos (1954) de Stanley Donen. Será no mês que vem. Já comprei alguns desses clássicos que vale a pena ter em casa. Anteontem mesmo, revi O Falcão Maltês, uma obra-prima de Jonh Huston.

André Setaro disse...

Sim, Jonga, Danny Kaye povoou a minha infância e não me esqueço deste 'Merry Andrew' e, também, de 'O bobô da corte' e, principalmente, de 'A lágrima que faltou' ('The five pennies', 1959), de Melville Shavelson, com Barbara Bel Geddes (a amiga de Stewart que quer paquerá-lo em 'Vertigo', de Hitch), Tuesday Weld (que mulher, que encanto, que beleza). Trata-se da biografia do 'jazz-man' Red Nichols que abandonou a carreira por causa da filha paralítica. Talvez, visto hoje, não tenha mais o encanto do pretérito. Os olhos são outros. Há um dueto sensacional entre Kaye e Louis Armstrong. Bob Hope faz uma ponta.

Marcelo Janot disse...

Grande Setaro

Nem eu gosto de assistir filmes fora do formato original, mas me parece que as matrizes que verm de fora já chegam desse jeito pra exibição...
abraços!
Janot