Nos últimos filmes do grande Paul Newman, que nos deixou ontem aos 83, havia sempre um plano de detalhe de uma lata ou de uma garrafa da cerveja Budweiser, que ele, na vida real, tomava várias por dia. Vivia a beber Budweiser, mas, como profissional do copo, não era de ficar bêbado. Algumas vezes, e ninguém é de ferro, um bom porre lhe era muito conveniente. Mas porre sadio sem aquela coisa chata do bêbado comum. Afinal, ele não era um homem comum, mesmo que estivesse meio embriagado. Embrigado de amor por sua esposa, a excelente Joanne Woodward (grande atriz para a qual dirigiu, com rara competência, À margem da vida, baseado em Tennessee Williams, Rachel, Rachel, entre mais um ou outro) e pela cervejinha Budweiser. Em homenagem a Paul Newman, estampo, aqui, neste blog, o rótulo desse delícia. Tomei várias latinhas dela quando a encontrava há alguns anos, mas desapareceu. A melhor cerveja para mim é Heineken, aquela da garrafinha verde. Há também uma Skol especial (e mais cara) em garrafa long neck que é de tirar o chapéu. Um bom chopinho não existe em Salvador. O baiano não tem cultura de chopp. Se um bar possui chopp deve-se sempre desconfiar, pois, na certa, não é bom, é esverdeado, por velho. Se se abre um barril e ele não é consumido em tempo hábil fica velho. É o que acontece em Salvador.
Um comentário:
Não é por nada não, mas prefiro as nossas cervejas. A Skol, por exemplo.
Das estrangeiras gosto muito da Guiness.
O chope aqui no Rio é muito bom. Mas, curiosamente em Beagá são melhores ainda.
Tem uma espuminha macia que existe lá em muitos bares que é uma delicia. Hummmm!
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