A oficina tem uma carga horária de 20 (vinte) horas – duas horas por semanas num total de 10 (dez).
É importante ressaltar que não são apresentados filmes durante as aulas. Indica-se um determinado filme que deve ser buscado e visto pelo aluno durante a semana para servir de ilustração da aula seguinte e objeto de análise de algumas seqüências ou cenas significativas. O professor, no caso, traz o filme indicado, em DVD, para a ilustração do conteúdo programático. Mas o participante que não o veja fica prejudicado na compreensão do módulo do programa da semana.
Objetiva a oficina dar uma introdução ao cinema, como o seu nome já diz. O caráter é de introdução, portanto, introdução a uma linguagem, introdução a uma estética.
AULA 1 (17.09.)
A linguagem cinematográfica como produtora de sentidos. O elo semântico e o elo sintático. O cinema como linguagem e como estética. Narrativa e fábula no discurso cinematográfico. O nascimento do cinema e o processo de constituição de sua linguagem. A transformação do mundo em discurso a se servir do próprio mundo.
AULA 2 (24.09.)
Linguagem. Técnica. Estética. Os movimentos de câmera e a montagem como produtoras da significação. A mise-en-scène.Hitchcock como inventor de fórmulas e a simbiose forma/conteúdo. As estruturas da narrativa.
Filme base: Frenesi (Frenzy, 1972), de Alfred Hitchcock.
AULA 3 (01.10.)
O cinema de gênero e o cinema de autor. Autor, estilista e artesão. A transição da estética da arte muda para o cinema falado. A plástica das imagens e os recursos da montagem.O close up como investigação da alma humana em Carl Theodor Dreyer.
Filme base: O martírio de Joana D’Arc (La passion de Jeanne D’Arc, 1928), de Carl Th. Dreyer.
AULA 4 (08.10.)
Orson Welles e o ponto de partida da linguagem do cinema contemporâneo. O específico fílmico. O cinema e as outras artes. O romance filmado como uma utopia. As linguagens e suas singularidades. O problema da transfer.
Filme base: Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941), de Orson Welles.
AULA 5 (15.10)
A representação do real. Os modos de representação da realidade no cinema: realismo, idealismo, expressionismo, surrealismo. Ponto de vista e estrutura. Documentário e ficção. As vertentes do realismo.
Filme base: O gabinete do Dr. Caligari (1919), de Robert Wiene
AULA 6 (22.10)
O neo-realismo italiano como influência para um novo cinema. Os postulados de Cesare Zavattini e seu descer às ruas. A sua importância e desdobramentos. Rossellini e a abertura do cinema para o mundo.
Filme base: Ladrões de bicicleta (Ladri di biciclette, 1948), de Vittorio De Sica
AULA 7 (29.10)
A Nouvelle Vague. A política dos autores. A revista Cahiers du Cinema e o aparecimento de uma nova crítica. A desdramatização e a antinarrativa de Rossellini e Michelangelo Antonioni. A angústia do homem contemporâneo.
Filme base: Acossado (A bout de souffle, 1959), de Jean-Luc Godard
AULA 8 (05.11)
Gêneros e tendências. O western como o cinema americano por excelência. A poética fordiana. Importância do estudo de gêneros para a compreensão do imaginário coletivo. Os principais gêneros passados em revista.
Filme base: Rastros de ódio (The seachers, 1956), de John Ford
AULA 9 (12.11)
O cinema brasileiro. Trajetória. Os primórdios, o apogeu da chanchada, a Atlântida, a tentativa de industrialização pela Vera Cruz e a burguesia paulista. O Cinema Novo e a estética da fome. O Cinema Marginal. A Retomada. Perspectivas.
Filme base: Terra em transe (1967), de Glauber Rocha
AULA 10
(a combinar)
É importante ressaltar que não são apresentados filmes durante as aulas. Indica-se um determinado filme que deve ser buscado e visto pelo aluno durante a semana para servir de ilustração da aula seguinte e objeto de análise de algumas seqüências ou cenas significativas. O professor, no caso, traz o filme indicado, em DVD, para a ilustração do conteúdo programático. Mas o participante que não o veja fica prejudicado na compreensão do módulo do programa da semana.
Objetiva a oficina dar uma introdução ao cinema, como o seu nome já diz. O caráter é de introdução, portanto, introdução a uma linguagem, introdução a uma estética.
AULA 1 (17.09.)
A linguagem cinematográfica como produtora de sentidos. O elo semântico e o elo sintático. O cinema como linguagem e como estética. Narrativa e fábula no discurso cinematográfico. O nascimento do cinema e o processo de constituição de sua linguagem. A transformação do mundo em discurso a se servir do próprio mundo.
AULA 2 (24.09.)
Linguagem. Técnica. Estética. Os movimentos de câmera e a montagem como produtoras da significação. A mise-en-scène.Hitchcock como inventor de fórmulas e a simbiose forma/conteúdo. As estruturas da narrativa.
Filme base: Frenesi (Frenzy, 1972), de Alfred Hitchcock.
AULA 3 (01.10.)
O cinema de gênero e o cinema de autor. Autor, estilista e artesão. A transição da estética da arte muda para o cinema falado. A plástica das imagens e os recursos da montagem.O close up como investigação da alma humana em Carl Theodor Dreyer.
Filme base: O martírio de Joana D’Arc (La passion de Jeanne D’Arc, 1928), de Carl Th. Dreyer.
AULA 4 (08.10.)
Orson Welles e o ponto de partida da linguagem do cinema contemporâneo. O específico fílmico. O cinema e as outras artes. O romance filmado como uma utopia. As linguagens e suas singularidades. O problema da transfer.
Filme base: Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941), de Orson Welles.
AULA 5 (15.10)
A representação do real. Os modos de representação da realidade no cinema: realismo, idealismo, expressionismo, surrealismo. Ponto de vista e estrutura. Documentário e ficção. As vertentes do realismo.
Filme base: O gabinete do Dr. Caligari (1919), de Robert Wiene
AULA 6 (22.10)
O neo-realismo italiano como influência para um novo cinema. Os postulados de Cesare Zavattini e seu descer às ruas. A sua importância e desdobramentos. Rossellini e a abertura do cinema para o mundo.
Filme base: Ladrões de bicicleta (Ladri di biciclette, 1948), de Vittorio De Sica
AULA 7 (29.10)
A Nouvelle Vague. A política dos autores. A revista Cahiers du Cinema e o aparecimento de uma nova crítica. A desdramatização e a antinarrativa de Rossellini e Michelangelo Antonioni. A angústia do homem contemporâneo.
Filme base: Acossado (A bout de souffle, 1959), de Jean-Luc Godard
AULA 8 (05.11)
Gêneros e tendências. O western como o cinema americano por excelência. A poética fordiana. Importância do estudo de gêneros para a compreensão do imaginário coletivo. Os principais gêneros passados em revista.
Filme base: Rastros de ódio (The seachers, 1956), de John Ford
AULA 9 (12.11)
O cinema brasileiro. Trajetória. Os primórdios, o apogeu da chanchada, a Atlântida, a tentativa de industrialização pela Vera Cruz e a burguesia paulista. O Cinema Novo e a estética da fome. O Cinema Marginal. A Retomada. Perspectivas.
Filme base: Terra em transe (1967), de Glauber Rocha
AULA 10
(a combinar)
7 comentários:
Setaro, vc. sempre coloca os créditos da imagem no final de cada texto. Senti falta nos últimos, principalmente deste. Trata-se do Martírio de Joana D'Arc? Um abraço.
Sim, esta imagem é de Falconetti em 'O martírio de Joana D'Arc', e a outra a de Eisenstein
Professor André,
Pena que não estou aí para fazer este curso.
Gostei imenso! Um curso completo, embasado. Coisa de quem entende de cinema. Como você.
Desejo um puta dum sucesso...
Que maravilha de programa, hein, Setaro? Recomendo!
mestre setaro. dá uma ligada pro franciel e manda ele liberar o comentário de waldir moleza q ele está censurando
Professor, tomei conhecimento das aulas que irão acontecer e tenho muito interesse, no entanto, não posso durante a semana. Existe o seu curso aos sábados?
Caro Professor André Setaro
Depois das aulas - acho que já encerraram - eu tenho certeza que todos saíram seres melhores. É lamentável não ter participado.Vou estudar pelos filmes indicados. Quando será a próxima oficina? Um forte abraço.
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