Quando acabei de postar a mensagem sobre Lawrence da Arábia, eis que encontro, na Tribuna da Imprensa de hoje, dia 3 de abril, uma matéria que coloca Peter O'Toole como o mestre de todos os atores. Vale a transcrição, e abrindo logo aspas:
Revista americana divulga ranking com os 100 melhores papéis do cinema
SÃO PAULO - A revista norte-americana "Premiere - The movie magazine" fez um ranking com as melhores performances na história do cinema e conta como atores e diretores tornaram possíveis essas memoráveis atuações. O primeiro lugar ficou com aquele que é considerado o mestre de todos os atores: Peter O´Toole como T.E. Lawrence, em "Lawrence da Arábia" (1962). Segundo a "Premiere", o filme foi o terceiro de Peter O´Toole, que só pegou o papel porque Marlon Brando e Albert Finney o recusaram.
O segundo lugar ficou com Marlon Brando. O ator fez o papel do ingênuo Terry Malloy, usado por um sindicato para matar um delator, em "Sindicato de ladrões" (1954), o clássico dirigido por Elia Kazan. Cada nuance de Malloy, personagem "brincalhão, corajoso, confuso e enfurecido", pode ser vista na lendária cena do táxi, quando leva um tiro do irmão, Charley.
A primeira mulher a aparecer na lista é Meryl Streep, por "A escolha de Sofia" (1982), filme de Alan J. Pakula, em que interpreta "uma profunda e frágil" Sophie Zawistowska, que conta a um jovem escritor sua experiência nos campos de concentração nazista e seu difícil relacionamento com o marido.
Em quarto lugar vem Al Pacino como Sonny Wortzik, em "Um dia de cão" (1975), de Sidney Lumet. A história gira em torno de Sonny, que planeja assaltar um banco para conseguir dinheiro para seu namorado.
A quinta posição coube à Bette Davis como Margo Channing, em "A malvada" (1950), de Joseph L. Mankiewicz. O filme conta a história de Eve Harrington, mostrando sua trajetória até se tornar uma grande personalidade. Como a estrela da Broadway, Bette Davis mostra suas habilidades por interpretar uma personagem amarga.
Entre outros bem colocados na pesquisa, estão Dustin Hoffman como Ratso Rizzo, em "Perdidos na noite" (1969); James Stewart como George Bailey, em "A felicidade não se compra" (1946); Robert De Niro como Jake La Motta, em "Touro indomável" (1980); Katharine Hepburn como Eleanor of Aquitaine, em "O leão no inverno" (1968); Emily Watson como Bess McNeill, em "Ondas do destino" (1996) e Humphrey Bogart como Fred C. Dobbs, em "O tesouro de Sierra Madre" (1948).
SÃO PAULO - A revista norte-americana "Premiere - The movie magazine" fez um ranking com as melhores performances na história do cinema e conta como atores e diretores tornaram possíveis essas memoráveis atuações. O primeiro lugar ficou com aquele que é considerado o mestre de todos os atores: Peter O´Toole como T.E. Lawrence, em "Lawrence da Arábia" (1962). Segundo a "Premiere", o filme foi o terceiro de Peter O´Toole, que só pegou o papel porque Marlon Brando e Albert Finney o recusaram.
O segundo lugar ficou com Marlon Brando. O ator fez o papel do ingênuo Terry Malloy, usado por um sindicato para matar um delator, em "Sindicato de ladrões" (1954), o clássico dirigido por Elia Kazan. Cada nuance de Malloy, personagem "brincalhão, corajoso, confuso e enfurecido", pode ser vista na lendária cena do táxi, quando leva um tiro do irmão, Charley.
A primeira mulher a aparecer na lista é Meryl Streep, por "A escolha de Sofia" (1982), filme de Alan J. Pakula, em que interpreta "uma profunda e frágil" Sophie Zawistowska, que conta a um jovem escritor sua experiência nos campos de concentração nazista e seu difícil relacionamento com o marido.
Em quarto lugar vem Al Pacino como Sonny Wortzik, em "Um dia de cão" (1975), de Sidney Lumet. A história gira em torno de Sonny, que planeja assaltar um banco para conseguir dinheiro para seu namorado.
A quinta posição coube à Bette Davis como Margo Channing, em "A malvada" (1950), de Joseph L. Mankiewicz. O filme conta a história de Eve Harrington, mostrando sua trajetória até se tornar uma grande personalidade. Como a estrela da Broadway, Bette Davis mostra suas habilidades por interpretar uma personagem amarga.
Entre outros bem colocados na pesquisa, estão Dustin Hoffman como Ratso Rizzo, em "Perdidos na noite" (1969); James Stewart como George Bailey, em "A felicidade não se compra" (1946); Robert De Niro como Jake La Motta, em "Touro indomável" (1980); Katharine Hepburn como Eleanor of Aquitaine, em "O leão no inverno" (1968); Emily Watson como Bess McNeill, em "Ondas do destino" (1996) e Humphrey Bogart como Fred C. Dobbs, em "O tesouro de Sierra Madre" (1948).
6 comentários:
Comentando os últimos posts:
- Perdi o documentário do Bullitt, vi o filme na edição antiga. Essa mulher ditadora era a Maragareth Booth, que me lembro do A dama das camélias de Cukor.
- Você mais do que sabe Lawrence é meu filme preferido. Sempre me espanta como Lean equilibra uma tragédia interna com a dimensão gigantesca do cenário. Acho que foi Spielberg quem disse, é um épico íntimo. Engraçado voc~e tê-lo revisto na cópia com extras. A que anda na prateleira das locadoras é a Superbit sem extras, mas melhor imagem.
- O'Toole perdeu o Oscar de melhor ator por Lawrence. Pode parecer estranho, mas eu acho que foi justo. O'Toole é inexcedível, mas Gregory Peck em O Sol é Para Todos é mais ainda - e sem dispor de toda a caracterização de um personagem como Lawrence. É uma performance genial no mais extremo da sutileza.
- As minhas atuações preferidas são: a) masculinas - Peck & O' Toole, Albert Finney em O Fiel Camareiro, Burt Lancaster em Atlantic City, Brando em seu A Face Oculta, . b) femininas - Jeanne Moreau em Jules e Jim, Katharine Hepburn em Summertime, Doris Day em Ardida Como Pimenta e Barbara Stanwyck em Pacto de Sangue.
Abraço.
Só um adendo: bem ruim o texto da Tribuna Da Imprensa. No mesmo parágrafo Margo e amarga é triste de se ler. E eu ainda incluiria De Niro em Touro Indomável e Dustin Hoffman em Lenny, essa sim sua melhor atuação.
Caro Saymon,
Você está a se transformar numa enciclopédia cinematográfica. Continue assim.
Do Brando eu ainda prefiro o Stanley Kowalski de "Uma Rua Chamada Pecado"... E Peter O'Toole é mesmo fantástico como Lawrence. Agora, saindo um pouco do Ocidente, uma das interpretações masculinas que mais me encantam e deixam embasbacado é a de Tatsuya Nakadai como o pai em "Ran", do Kurosawa. Meu Deus...
Concordo, Miranda, Tatsuya Nakadai, em 'Ran' está, por assim dizer, inexcedível.
Como é? Terry Malloy leva um tiro do irmão Charlie em 'Sindicato de Ladrões'?
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