tag:blogger.com,1999:blog-14022125.post1943894169684500056..comments2024-03-10T18:30:57.665-05:00Comments on Setaro's Blog: "São uns porretas esses pernambucanos!"André Setarohttp://www.blogger.com/profile/06787971140802572334noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-38318629616217161382010-05-07T21:13:41.755-04:002010-05-07T21:13:41.755-04:00Concordo com o que Filipe diz no que refere à &quo...Concordo com o que Filipe diz no que refere à "não indústria cinematográfica" baiana.<br />Mas confesso que pouco conhecia (e conheço) do cinema pernambucano... Creio que falta-lhe uma estratégia mercadológica, como sempre teve o cinema da Bahia, desde "priscas" eras --como costuma dizer o Professor Setaro-- ao se promover fora de suas fronteiras.<br />E neste sentido podemos até concluir que o cinema baiano pós ditadura é que esmoreceu ou perdeu-se em emaranhados gerados pela burocracia das entidades que "dizem" estimular o cinema nacional.Jonga Olivierihttps://www.blogger.com/profile/12067070029317694698noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-81773562043834641392010-05-07T14:06:32.729-04:002010-05-07T14:06:32.729-04:00Prezado Setaro: sou um forasteiro neste post, afin...Prezado Setaro: sou um forasteiro neste post, afinal sou paulista rsrs. Tenho um amigo pernambucano e torcedor do Náutico, que já havia me alertado dessa "rixa" entre Bahia e Pernambuco. Também existe uma grande entre Rio e São Paulo. A comparação entre Nação Zumbi e Cláudia Leite dói. Porém, é preciso lembrar que a Bahia produziu sambistas de excelente qualidade (Batatinha, Tião Motorista, Riachão). Acho que muitas vezes a mídia e o jornalismo cultural (isso existe no Brasil? Existe na Bahia? Porque em São Paulo eu garanto que não existe) esquece os artistas autênticos e privilegia estilos de péssima qualidade como o axé. Infelizmente. Todo Brasil acaba tendo uma visão obtusa da Bahia.<br /><br />Matheus Trunk<br />www.violaosardinhaepao.blogspot.comMatheus Trunkhttps://www.blogger.com/profile/15708677443268934694noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-23526250915912924312010-05-06T15:47:49.658-04:002010-05-06T15:47:49.658-04:00Gosto de textos assim, que jogam vatapá no ventila...Gosto de textos assim, que jogam vatapá no ventilador. O de Raul Moreira vai nesse sentido, respingando pedaços azêdos de vatapá aos baianos, "que não nascem, estreiam"André Setarohttps://www.blogger.com/profile/06787971140802572334noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-87918762956300201832010-05-06T14:33:19.647-04:002010-05-06T14:33:19.647-04:00Uma indústria cinematográfica se baseia no process...Uma indústria cinematográfica se baseia no processo mercadológico, no lucro, como qualquer outra vertente da indústria cultural. O cinema baiano não se sustenta, não há retorno financeiro para futuras produções. Como causa disso, grosso modo, está, entre outras coisas, a carência de salas que exibam as produções locais, para fomentar a criação de um público. E, se não há salas, também não há filmes, pois, para estes serem produzidos, dependem de uma ou outra lei de incentivo do Estado, que, tem pouca verba, é burrocrático, e atrasa no pagamento aos vencedores dos editais. <br /><br />A consequência dessa "não indústria cinematográfica" baiana é a falta de uma mão de obra especializada e capaz, desde técnicos, passando por atores (estes talvez não) e diretores. Por isso a necessidade de "importar" trabalhadores do eixo Rio-São Paulo, quando ocorre uma isolada produção baiana, se é que esse título da localidade é merecido. <br /><br />Não sei como se configura o cinema em Pernambuco, então não irei discorrer sobre isso. Porém, penso que o texto de Raul Moreira, publicado por Setaro, tem pontos pertinentes na comparação entre os dois cenários, onde o autor favorece a cena cultural pernambucana. Estes não elegeram a barbie pré-fabricada com pilhas nas costas da Cláudia Leite como uma referência musical, mas o baiano sim. Isso traduz, ainda que não se deva cair em um argumento reducionista e genérico, a falta de exigência mínima do público baiano em relação às manifestações culturais que surgem por aqui. <br />Obviamente, em PE também devem existir similares pasteurizados, como Leite é aqui, pois creio que este problema não é exclusivo da Bahia. As rádios, como frisou Caribé, devem ser permeadas por bandas do tal do forró eletrônico, como aqui ocorre com o axé de meia duzia de gatos pingados de classe média, que sufocam as demais manifestações musicais, seja o rock and roll, o samba duro, de recôncavo, o afoxé, entre outros.<br /><br />Ademais, particularmente não me agrada uma super valorização das cenas alheias. Isso se configura em um perigo para a crítica local, tão importante para a reflexão cultural, já que a linha entre essa super valorização às coisas dos outros, e um argumento rabugento e cego para com o próprio umbigo, é tênue.<br /><br />Um abraço,<br />Filipe DunhamFilipehttps://www.blogger.com/profile/10606617615656927705noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-55363268001328568392010-05-06T14:18:06.517-04:002010-05-06T14:18:06.517-04:00No "movie-beat" pernambucano a LAMA é a...No "movie-beat" pernambucano a LAMA é a ALMA.Romero Azevêdonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-7555022369503893672010-05-05T21:37:27.076-04:002010-05-05T21:37:27.076-04:00Tá que a história do determinismo caiu mal porém, ...Tá que a história do determinismo caiu mal porém, não dá mais para fecharmos os olhos à farsa que é o cinema baiano. Todos sabem que este coleciona miudezas, o culto à pessoas mortas têm sido o objeto preferencial e o compadrio levou nosso cinema ao apequenamento e a perda. Acredite: cinema baiano s´ existirá quando for ocupado por pessoas e filmes inovadores e polêmicos.<br /><br />Uma curiosidade: Alguém razoavelmente equilibrado pode explicar para que serve A Jornada?<br /><br />MariaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-82918140084535324792010-05-05T18:47:16.281-04:002010-05-05T18:47:16.281-04:00Gostei.. concordei em partes também, apesar de não...Gostei.. concordei em partes também, apesar de não manjar muito do assunto.<br />Parabéns pelo rtigo!<br />www.vimdomangue.comAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-74731371422185648992010-05-05T14:31:15.532-04:002010-05-05T14:31:15.532-04:00Concordo em parte com você, Caribé, mas o que você...Concordo em parte com você, Caribé, mas o que você leu é de autoria de Raul Moreira. Nada disse sobre o assunto, ainda que esteja a fim de fazer um artigo sobre isso.<br /><br />Há lucidez nas suas palavras, Letícia.André Setarohttps://www.blogger.com/profile/06787971140802572334noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-73930186064134897542010-05-05T11:52:27.836-04:002010-05-05T11:52:27.836-04:00A rixa entre Pernambucanos e Baianos não é novidad...A rixa entre Pernambucanos e Baianos não é novidade para ninguém. Quantas comparações existem por exemplo, quanto ao Rock produzido aqui e acolá. E falo, com pouca experiência de uma estudante de Cinema da BAHIA de uma Universidade Federal, que o que difere principalmente são os grupos e os propósitos que são formados. Penso que aqui na Bahia, se não existem panelinhas, existem picuinhas entre determinados grupos, digo principalmente na cena musical alternativa; o rock baiano perde força principalmente por isso. Falta união entre as partes que tenham pelo menos uma ideia convergente : fortalecer/desenvolver a cena. Os grupos aqui brigam entre si, disputam críticas, falam mal um do outro. Enquanto isso não mudar, nunca vamos ter capacidade de criar e/ou mudar o esteriótipo baiano que só produz axé music. Quanto ao cinema, a mesma coisa, se fecham nas suas produtoras, as equipes na mesma panelinha de sempre, e quando surge o Bahia Film Commission vendendo nossa terra, explorando 20% da mão – de – obra local, porque claro, o resto (80%)vem do eixo Rio-São Paulo. Interessante, é que essas comparações nunca, pelo menos eu, ouvi falar quanto ao teatro baiano. E já ia esquecendo, um exemplo recente de união que deu certo, o cenário baiano de dança.Letícia Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/13825991191446156624noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-14022125.post-23297569432908832202010-05-05T10:34:24.672-04:002010-05-05T10:34:24.672-04:00Caro Setaro, concordo com o artigo sobre o momento...Caro Setaro, concordo com o artigo sobre o momento no qual o cinema, a política e muitas outras coisas estão em grau de dignidade superior em PE do que na Bahia. <br />Porém me enoja um determinismo cultural, baseado em origens holandesas e aristocráticas para justificar esse momento. Podemos minimizar com isso o potencial da forte herança portuguesa e africana baiana. Saindo de origens, creio que o momento de PE é apenas mais digno, mas não fantástico, eles têm deficiências em todos os setores tão gritantes quanto as nossas, em especial na distribuição de cinema (o Cine PE é dominado pela Globo Filmes) e música nas rádios fms dos jabás do forró eletrônico. <br />Ainda creio que a supremacia do carlismo a partir da ditadura militar tenha sido a síntese de nossa decadência.<br />Mas já tivemos outros lideranças políticas como Ruy Barbosa e o própria Magabeira, que de forma cíclica podem retornar, assim como novos Galuber´s e Gil´s. <br />Também não se pode colocar de forma alguma na mesma comparação Claudia Leite com Nação Zumbi.<br />Fico por aqui...Pedro Caribéhttps://www.blogger.com/profile/01247211079355121174noreply@blogger.com